Foram detetados dois casos da nova variante no Reino Unido

Patrícia Pires , (atualizado às 15:13)
27 nov 2021, 14:48
Covid-19

A informação foi avançada pelo ministro da Saúde britânico, Sajid Javid. Os dois casos e as respetivas famílias vão ser novamente testados e estão em isolamento

Foram detetados dois casos da nova variante, a Omicron, no Reino Unido. A informação foi avançada pelo ministro da Saúde britânico.

"Na noite passada fui contatado e informado que tinham sido detetados dois casos da nova variante, Omicron, no Reino Unido. Um em Chelmsford e outro em Nottingham", afirmou Sajid Javid. Ambos os casos estão ligados a viagens à África Austral, escreve a Reuters.

Os dois casos e as respetivas famílias vão ser novamente testados e estão em isolamento, disse o ministro da Saúde, acrescentando ainda que já estava a ser feito o rastreamento dos contatos nas duas situações.

A nova variante do coronavírus chama-se Omicron e foi detetada na África do Sul. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o "elevado número de mutações" pode implicar maior infecciosidade.

O Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC) alertou na quinta-feira que a nova variante do vírus SARS-CoV-2 suscita “sérias preocupações de que possa reduzir significativamente a eficácia das vacinas e aumentar o risco de reinfeções”.

Num comunicado sobre a avaliação da ameaça da nova variante, e com base na informação genética atualmente disponível, o ECDC disse que a nova variante detetada na África Austral é a mais divergente (em relação ao vírus original) detetada até hoje.

A diretora da ECDC, Andrea Ammon, referiu, citada no comunicado, que há ainda muitas incertezas em relação à transmissibilidade, eficácia das vacinas ou risco de reinfeções, e pediu proatividade na implementação de medidas para “ganhar tempo” até haver mais informação.

A representante recomendou que se feche “a lacuna da imunização” e que sejam consideradas doses de reforço de vacinas para todos os adultos, dando prioridade às pessoas com mais de 40 anos.

“Finalmente, devido às incertezas envolvidas nesta situação, a implementação reforçada atempada de intervenções não-farmacêuticas é agora mais importante do que nunca", disse.

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