Posições mais distantes entre oposição e Governo
São duas bandeiras do Governo, mas não será por aí que o país terá Orçamento do Estado para 2025. Pelo menos a julgar pela posição do PS, que se extremou ainda mais em relação ao IRS Jovem e ao IRC, duas alterações que não quer ver de forma nenhuma, nem como entraram no Parlamento, nem com qualquer outra modelação.
Essa foi a garantia deixada pelo secretário-geral do PS, depois da reunião com o primeiro-ministro, de onde não saiu nenhuma luz verde para o documento que vai regular as nossas vidas no próximo ano.
Aliás, a julgar pelas palavras de Pedro Nuno Santos, a sensação que ficou foi que as posições estão agora mais distantes.
Perante este cenário, foi próprio líder dos socialistas a dizer que há outra alternativa, que passa pela negociação com o Chega.
Considerando que foi “muito claro” desde a rentrée socialista, no início do mês, o líder do PS sublinhou que partido não viabilizará um orçamento que inclua as alterações ao regime de IRS e IRC propostas pelo Governo ou qualquer modelação dessas propostas.
“Nem as medidas que entraram na Assembleia da República nem nenhuma modelação”, enfatizou, considerando que estas medidas “são más” e “não há nenhuma modelação que as torne boas”.
Pedro Nuno Santos entende que é responsabilidade e dever do PS não aprovar estas alterações, falando em injustiça no caso do IRS, que é injusto “entre os jovens e o resto da população”.
Considerando que foi “muito claro” desde a rentrée socialista, no início do mês, o líder do PS sublinhou que partido não viabilizará um orçamento que inclua as alterações ao regime de IRS e IRC propostas pelo Governo ou qualquer modelação dessas propostas.
“O PS não viabilizará nenhum orçamento que inclua estas alterações. Nem as medidas que deram entrada na Assembleia da República, nem nenhuma modelação”, vincou, falando em “medidas erradas e más”, pelo que “não há modelação que as torne boas”.
Depois de elencar as várias medidas que entende serem necessárias para o país, Pedro Nuno Santos acabou por afirmar que o PS está "disponível para viabilizar o Orçamento do Estado". "Se as propostas do PS forem aceites, viabilizamos o Orçamento", reiterou.
Por agora, referiu o secretário-geral do PS, "há margem para conversarmos sobre estas propostas", tendo o primeiro-ministro e o Governo ficado de as analisar.