VERÃO CNN | Se a comida não é a sua praia, veio parar ao sítio certo. Aqui temos a lista para uma tarde saudável no areal, sem abusos na alimentação.
Mudamo-nos de armas e bagagens para as praias. Horas e horas ao sol, com o calor a abrir o apetite. Mas será que estamos a carregar bem as nossas geleiras? Se não tiver algumas das coisas abaixo, é melhor repensar o que anda a comer no areal.
Os conselhos são das nutricionistas Magda Roma e Diana Picas Carvalho. Tire notas.
Fruta. Melancia, melão, morangos ou uvas são boas opções na hora da fruta de verão. Ricas não só em fibra, vitaminas e minerais, mas também em água. “É aconselhável levar a fruta inteira, com casca, em caixas térmicas. Irão resistir melhor ao transporte, à temperatura e à oxidação.
Legumes em palitos. “Legumes crocantes como cenouras baby, ou cortadas aos palitos, podem ser transportados facilmente. São ricos em fibra e antioxidantes como vitamina A e C”, aconselha Magda Roma. Nas alternativas em palitos, aponta Diana Picas Carvalho, há também o pepino ou o aipo.
Sandes. Levar uma sandes ou um wrap também pode ser uma boa opção. Precisa é de ter atenção ao recheio: escolha alimentos que não precisam de refrigeração. As nutricionistas dão exemplos: frango cozido desfiado, atum em lata (de água) ou tofu. Acompanhe com tomate, rúcula ou outras folhas verdes.
Frutos oleaginosos. Também conhecidos por muitos como frutos secos, são uma boa opção por aguentarem bem as altas temperaturas e bons fornecedores de energia. Preste atenção, até porque a tendência é ir petiscando até esvaziar o saco: são também muito calóricos. Diana Picas Carvalho explica a dose recomendada: dez amendoins, sete amêndoas, quatro metades de nozes, sete cajus ou sete avelãs. “Sempre ao natural”, nada de versões com sal ou mel adicionado, acrescenta Madga Roma.
Água. Parece básico, mas é sempre preciso recordar. Mais horas ao nível implicam um maior consumo de água, para evitar riscos de desidratação.
Comer ou ir à água? Se for mais contido, isso não é um drama
Há sempre aquele drama no areal. Comer muito de uma só vez, fazer a digestão e – finalmente - poder ir à água? Ou ir comendo pouquinho, para não encher demasiado, mesmo que seja preciso fazê-lo mais vezes?
"Optar por pequenas quantidades de alimentos pode ser a melhor estratégia para nos manter com níveis de energia e hidratação constantes”, começa por explicar Magda Roma.
Como não se sente tão cheio, evita estados de sonolência - e, possivelmente, um escaldão se adormecer ao sol, junta a nutricionista.
"Caso faça uma refeição mais elaborada, atenção com o tempo de digestão e à entrada repentina na água. O choque térmico pode levar à paragem digestiva”, avisa.
"Faça refeições leves, com pouca gordura e de pequeno volume, com o espaçamento entre duas a 3,5 horas. E hidrate-se com regularidade”, completa Diana Picas Carvalho.
E, para concluir, mais algumas dicas práticas. Procure sempre ter os alimentos em geleiras, sacos ou malas térmicas, inclusive com o recurso a cuvetes de gelo ou placas frias, deixando-os à sombra. Além de transportar os alimentos em caixas fechadas, tente prepará-los no próprio dia.