Francisco Rodrigues dos Santos defende que CDS não está “perdido em guerras internas”

26 nov 2021, 23:29
Francisco Rodrigues dos Santos

Conselho Nacional contou com 150 conselheiros, um número acima de encontros anteriores, apesar do apelo ao boicote de Nuno Melo.

O presidente do CDS-PP defendeu esta sexta-feira, 26 de novembro, que o partido não está “perdido em guerras internas”, uma vez que está já a alinhar as prioridades para as eleições legislativas de 30 de janeiro.

“É bom lembrar a importância de estarmos a fazê-lo já  [preparar o compromisso eleitoral], não estarmos perdidos em guerras internas. Estamos a preparar o CDS para ter uma boa ‘performance’ no próximo ato eleitoral”, afirmou Francisco Rodrigues dos Santos no Conselho Nacional do partido.

Na declaração, a que a CNN Portugal teve acesso, o centrista define 15 prioridades para a campanha, incluindo a liberdade na escolha dos portugueses na educação e saúde ou o combate à corrupção e ideologia de género.

“É um compromisso forte e completo, de combate ao PS. Somos alternativa ao PS”, defendeu aos conselheiros nacionais, através de videoconferência. A CNN Portugal apurou que participaram 150 conselheiros, um número muito acima de outros encontros, apesar de um apelo a um boicote por parte de Nuno Melo, o principal opositor à liderança do partido.

Entre as ausências estiveram os principais nomes dos partidos nos últimos anos: João Almeida, Telmo Correia, Cecília Meireles, João Gonçalves Pereira, Nuno Magalhães e Hélder Amaral.

Novos critérios para “renovação de protagonistas”

Num Conselho Nacional marcado pela ausência do principal opositor, Francisco Rodrigues dos Santos explicou os novos critérios de escolha dos candidatos às eleições legislativas antecipadas. O atual presidente defendeu que os nomes devem ter “ligação ao círculo pelo qual se candidatam”, com “critérios de renovação de protagonistas” com ligação à sociedade civil.

A Comissão Executiva irá indicar os cabeças de lista nos 18 distritos do continente. No caso de Lisboa, este órgão, irá indicar quatro nomes. No Porto, serão três. Francisco Rodrigues dos Santos diz que é uma forma de regressar aos critérios de Freitas do Amaral, fundador do CDS-PP.

O Conselho Nacional do CDS-PP é o órgão máximo do partido entre congressos. Da ordem de trabalhos constava a discussão e votação dos critérios para indicar os candidatos às legislativas, a votação de uma eventual coligação com o PSD no círculo eleitoral da Madeira bem como as linhas do programa eleitoral do partido.

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