Asteroide de um quilómetro passará perto da Terra na próxima semana

12 jan 2022, 10:44

NASA afirma que objeto não tem risco de colisão com o nosso planeta, mas fará a sua maior aproximação dos próximos dois séculos

Um asteroide com aproximadamente um quilómetro de largura vai passar pela Terra na próxima terça-feira, dia 18 de janeiro.

De acordo com o Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra da NASA, que analisa cometas e asteróides potencialmente perigosos, o asteroide está a cerca de 1.931 milhões de quilómetros de distância do nosso planeta e move-se a uma velocidade de 76.192 quilómetros por hora. Em termos de comparação, mede quase o triplo da altura do Empire State Builing, em Nova Iorque.

O objeto que se aproxima é conhecido como 7482 (1994 PC1) e foi descoberto em 1994. Ninguém espera que atinja a Terra, mas, segundo as projeções da agência espacial norte-americana, esta é a maior aproximação que fará ao nosso planeta nos próximos dois séculos.

Espera-se que o sobrevoo ocorra já na próxima terça-feira, 18 de janeiro, às 21:51. Embora não seja provável que o 7482 (1994 PC1) seja visível a olho nu, os astrónomos amadores com um pequeno telescópio podem conseguir localizá-lo, de acordo com o site EarthSky.com.

Este não será, contudo, o maior objeto a aproximar-se do nosso planeta: em 2017, o 3122 Florence (1981 ET3), com uns estimados 8,4 quilómetros de largura, sobrevoou e não colidiu com a Terra. Estima-se que esse asteroide faça a próxima passagem pelo planeta azul a 2 de setembro de 2057.

NASA testa nova tecnologia para desviar asteroides

Em setembro deste ano, uma nave espacial da agência espacial norte-americana colidirá intencionalmente com um asteroide, numa tentativa de mudar o seu trajeto no espaço – para testar tecnologia desenvolvida para desviar objetos.

Conhecida como a missão DART (ou Teste de Redirecionamento de Asteroides Duplos, em português), a nave tem como alvo Dimorphos, uma pequena lua que orbita o asteroide próximo da Terra, Didymos.

São considerados como objetos próximos da Terra, asteroides e cometas com órbitas que os colocam a 48 milhões de quilómetros do nosso planeta.

Detetar a ameaça de objetos que podem causar danos graves é o foco principal da NASA e de outras organizações espaciais em todo o mundo.

Relacionados

Ciência

Mais Ciência

Patrocinados