Ambika Mathur estava sentada no sofá dos pais, a ver “Emily em Paris” e a sentir pena de si própria.
Estávamos no verão de 2022. Ambika, uma modelo sediada na Califórnia, sentia-se “um pouco estagnada”. Aos 25 anos, tinha terminado uma relação de longa data e voltou a viver com os pais. Embora filmasse regularmente anúncios publicitários, nada a entusiasmava no trabalho.
À medida que Ambika observava a fictícia Emily a passear-se numa Paris de sonho - cheia de saltos na carreira, roupas bonitas, pastelaria francesa e um fluxo constante de homens bonitos - começou a formar-se uma ideia: talvez pudesse viver uma aventura europeia semelhante.
Com a série da Netflix em plano de fundo, pegou no portátil e começou a pesquisar no Google voos com partida de Los Angeles.
Em poucas semanas, estava em Milão, Itália, a tomar conta de um gato num belo apartamento italiano. Passava os dias a passear pelas pitorescas ruas de calçada, a comer gelados e a sentir-se tal qual Emily. Não conhecia ninguém, mas estava a gostar do tempo que passava sozinha - apenas com a companhia dos felinos.
Então, do nada - no verdadeiro estilo “Emily em Paris” - Ambika recebeu uma mensagem de WhatsApp a convidá-la para uma festa na Costa Amalfitana.
O convite veio de um tipo que ela conhecia mais ou menos - grande ênfase no “mais ou menos”. Pouco antes de Ambika embarcar na sua aventura italiana, tinha tido um encontro espontâneo com um italiano que vivia na Califórnia.
“Vamos chamar-lhe o italiano n.º 1”, indica Ambika à CNN Travel .
Ambika conheceu o italiano n.º 1 através da aplicação de encontros Hinge. Ele era uma agradável companhia, mas não havia qualquer faísca romântica.
“Eu e o italiano n.º1 tivemos um jantar agradável e depois nunca mais nos vimos”, explica Ambika.
“Mas eu contei-lhe que tinha marcado espontaneamente uma viagem a solo a Itália, onde ia ficar em Milão a tomar conta dos gatos de uma senhora. Então, o italiano n.º 1 apresentou-me ao amigo dele, o italiano n.º 2, para que eu pudesse ter um amigo com quem sair em Itália...”
Ambika não estava nada à espera que o italiano n.º 2 entrasse em contacto com ela, até que surgiu o inesperado convite para uma festa.
O italiano n.º 2 vivia em Nápoles, no extremo sul de Itália. Ia fazer 30 anos e planeava comemorar o grande aniversário na Costa Amalfitana, durante uma semana.
Ambika já conseguia imaginar a água azul-turquesa, as aldeias à beira das falésias, os deliciosos produtos frescos e o Prosecco a correr livremente. Mas hesitou antes de responder.
“E se tudo isto não passa de um esquema de tráfico muito elaborado?”, questionava-se.
Ainda assim, o fascínio da Costa Amalfitana era difícil de rejeitar. E, embora as coisas não tivessem corrido bem romanticamente com o italiano n.º 1, ele parecia ser de confiança, por isso, presumiu que o italiano n.º 2 também o seria e, por capricho, aceitou o convite.
“Eu estava numa fase muito livre da vida, só queria explorar e ver onde o vento me levava”, recorda Ambika.
Quando Ambika respondeu à mensagem, escrevendo que gostaria muito de ir, o italiano n.º 2 disse-lhe que os convidados ficariam na sua casa em Nápoles durante alguns dias e depois seguiriam para a Costa Amalfitana.
E foi assim que, duas semanas mais tarde, Ambika deu por si a cozinhar massa na casa napolitana do italiano n.º 2.
Estava em cima do fogão, a ver a água a borbulhar, quando ouviu bater à porta.
Ao abrir a porta, viu que do outro lado estava um tipo que não reconheceu. Ficou boquiaberta.
“Pensei: 'Uau, ele é muito giro'”, recorda Ambika. “Na verdade, isso é um eufemismo. Para mim, era como se ele fosse um deus. Ele estava a brilhar e a reluzir. Era espantoso. A porta estava aberta, por isso a luz formava uma auréola à volta da cabeça dele, e ele estava todo bronzeado e tinha olhos azuis.”
“E foi assim que conheci o italiano nº 3.”
Italiano n.º 3
O italiano n.º 3 era o melhor amigo do italiano n.º 2: um napolitano de vinte e poucos anos que, quando ouviu rumores de que uma californiana tinha entrado na lista de convidados, dirigiu-se imediatamente à casa do amigo para se apresentar.
Antes, o italiano n.º 3 - cujo nome verdadeiro é Marco Di Fiore - tinha pesquisado Ambika no Instagram.
“Vi que ela tinha algumas fotos de surf”, conta Marco à CNN Travel. “Eu sou um homem do mar. Pratico pesca submarina, por isso vivo o ano inteiro no mar. Por isso, também me interessei por este aspeto de Ambika. E, de facto, quando nos conhecemos, a primeira coisa de que começámos a falar foi sobre o mar, a vida marinha, as nossas experiências no mar. Senti-me imediatamente atraído por ela”.
A atração foi mútua - de tal forma que Ambika ficou bastante nervosa durante esta primeira conversa e mal se recorda do que falaram.
“Normalmente sou boa a falar com pessoas, mas fiquei sem palavras”, admite. “Ele tinha acabado de entrar e estava calor, por isso tinha um brilho de suor e estava iluminado por pela luz que perscrutava da porta.”
As primeiras palavras de Ambika para Marco foram simplesmente: “Estás uma brasa.”
Ela queria dizer que ele tinha estado claramente ao sol e que talvez quisesse um pouco de água. Mas foi um pequeno deslize freudiano.
“Tudo o que eu podia fazer era oferecer-lhe água”, diz Ambika.
O italiano n.º 2, o anfitrião, cujo nome é Adriano, estava fora de casa na altura. Tinha ido buscar amigos ao aeroporto.
“Então, eu e o Marco ficámos sentados, os dois, a conversar”, recorda Ambika. “Foi super educado. Foi muito giro. Estávamos sentados em lados opostos do sofá, a fazer conversa fiada e agradável. Acho que estávamos ambos um pouco nervosos”.
Nessa noite, Ambika, Marco, Adriano e alguns dos outros convidados saíram em direção a Nápoles. Ambika ainda se sentia um pouco intimidada por Marco mas, à medida que a noite avançava, foi-se sentindo mais à vontade.
“Eu e o Marco começámos a falar e a namoriscar um pouco”, conta. “E, nessa noite, ele convidou-me para ir andar de barco com ele no dia seguinte”.
Ambika aceitou de bom grado. Mas, no dia seguinte, quando se estava a preparar, Ambika questionou a intenção do convite.
“Não era muito claro se era um encontro ou não”, diz.
“Mas depois o Marco foi buscar-me na sua scooter, com um ar super giro. Estava com uma camisa de linho branca e óculos de sol, muito chique. Deu-me um beijinho na cara, como fazem os italianos. E depois fomos para o porto. E é um porto lindo. Chama-se Borgo Marinari e fica junto a um castelo”.
O porto já era impressionante, mas depois Ambika viu o barco. Não era um barco qualquer, mas um super iate Riva clássico dos anos 60.
“Descobri mais tarde que já foi o barco de Brigitte Bardot e que o Marco aparentemente ajudava o proprietário a geri-lo. Então, entramos neste barco fantástico e fomos dar uma volta rápida.”
Marco e Ambika passaram as horas seguintes a passear de barco, a conversar e a dar uma volta em diferentes iates. Marco explicou a Ambika que tinha várias empresas em Nápoles, incluindo uma empresa de barcos.
“Depois, entrámos noutro barco, este do Marco, e ele levou-me até à cidade costeira de Posillipo, que é uma zona bonita e rica de Nápoles”, recorda Ambika.
Foi uma tarde fantástica e, quando o sol começou a pôr-se, Marco e Ambika beijaram-se pela primeira vez.
“Depois pensei: 'Ah, está bem. Isto é um encontro”, recorda Ambika, soltando risos.
Nessa noite, os dois comeram na pizzaria Starita, em Nápoles. Enquanto partilhavam fatias de queijo e tomate, ambos sentiram que este era o primeiro encontro perfeito.
“Foi amor à primeira vista”, diz Marco. “E, no dia seguinte, fomos passar três dias na Costa Amalfitana, que é um sonho.”
Ambika, Marco e os outros convidados alugaram o que Ambika descreve como uma “vila deslumbrante” em Conca dei Marini, uma cidade no topo de uma colina em Salerno. Os dias seguintes foram uma névoa de felicidade.
“A Costa Amalfitana é tão deslumbrante, luxuosa e pacífica”, descreve Ambika. “É impossível não nos apaixonarmos naquelas condições”.
“Eu não estava à procura de nada sério”, afirma. “Pensei que ia ser apenas um caso de verão. Mas apaixonámo-nos. À medida que a semana avançava, transformou-se em algo realmente sério e profundo.”
“Ela é muito bonita, mas foi a falar com ela, a conhecê-la dia após dia, que tudo começou realmente”, admite Marco.
Depois de Amalfi, Marco convenceu Ambika a prolongar a sua viagem e a passar mais alguns dias com ele em Nápoles. Nos dias que se seguiram, Marco e Ambika tornaram-se inseparáveis.
“Tive a sensação de que isto era algo sério e pelo qual valia a pena lutar”, diz Ambika. “Por isso, apaguei as minhas aplicações de encontros e perguntei-lhe: 'Quando for para casa, o que é que vamos fazer?”
Marco disse a Ambika que queria que as coisas funcionassem. Ele faria qualquer coisa para que aquela relação durasse.
Ambika também olhava para esta relação como algo sério. Mas quase não conseguia imaginar o que poderia ser - apesar de terem sido ditas palavras como “almas gémeas” e “casamento”.
“Ele deixou-me no aeroporto de Roma e, enquanto conduzíamos até lá, lembro-me de estarmos a chorar”, recorda Ambika. “Foi muito stressante, porque eu amava-o, mas não sabia se o ia voltar a ver.”
Uma viagem aos EUA
Depois da despedida chorosa, Ambika regressou à Califórnia e Marco voltou para Nápoles. Ficou impressionado com a solidão que sentia na sua cidade natal sem a companhia de Ambika. Pensou que talvez precisasse de mudar de ares.
“Então, levei o meu cão para a nossa casa nas montanhas”, recorda Marco. “Mas eu dizia para mim mesmo: 'Marco, o que estás a fazer aqui? Se queres mesmo estar com ela, porque não apanhas um voo e vais para os Estados Unidos o mais depressa possível? E, de facto, fui à Internet, reservei o voo e, num par de semanas, estava nos Estados Unidos”.
Quando se reuniu com Marco no aeroporto de Los Angeles, Ambika sentiu-se como se estivesse “a viver num filme”.
“Pensei: 'Meu Deus, tenho aqui um rapaz italiano que atravessou o mundo para estar comigo'”, recorda.
“Passámos a primeira noite numa cabana de sonho nas colinas de Malibu. Depois encontrámo-nos com amigos em Beverly Hills, tomámos cocktails no terraço de um hotel chique e eu trouxe-o para casa, em Orange County. Ele conheceu a minha mãe e passámos a semana em SoCal, entre Los Angeles, Orange County e San Diego”.
Marco gostou de visitar Califórnia, enquanto Ambika admite que gostou de “ser uma turista” na sua própria cidade.
“Durante dois dias, alugámos um Porsche azul com a cor dos Smurfs, só para nos divertirmos. E foi muito divertido”, conta Ambika. “Conduzimos para cima e para baixo na Pacific Coast Highway, tirámos fotografias e fizemos vídeos naquele Porsche lindo.”
Ao mesmo tempo que Marco estava Los Angeles, Ambika tentava conciliar compromissos de trabalho. Numa das filmagens, convenceu o diretor de casting de que Marco deveria fazer de namorado dela no anúncio. O diretor de casting concordou.
“Foi muito divertido”, recorda Ambika. “Adorei trabalhar com ele”.
Os dois despediram-se com a certeza de que se voltariam a ver, já a falar de planos para o futuro, com a palavra “casamento” ainda à mistura.
Manter a ligação
No mês seguinte, Ambika voltou a Itália para visitar Marco, tendo a sua viagem coincidido com as celebrações do 30.º aniversário de Marco. Durante esses dias, saiu com os amigos de Marco - e conheceu os pais dele pela primeira vez.
Os familiares de Marco e Ambika foram, de um modo geral, “todos muito solidários”, descreve Marco.
Mas também havia alguma apreensão à mistura, especialmente porque era evidente que Marco e Ambika estavam a lançar-se a todo o gás neste romance, já a falar em casar e a planear o futuro.
Nos dois meses seguintes, Ambika e Marco visitaram-se sempre que podiam. As visitas frequentes foram facilitadas pelo facto de ambos trabalharem por conta própria - Ambika evitava marcar trabalhos na agência quando viajava para Itália, enquanto Marco podia gerir o seu próprio horário e trabalhar remotamente a partir dos EUA.
“Isso ajudou muito”, afirma Marco. “Ambos tivemos sorte em estar nesta posição.”
Entre as visitas, os dois faziam videochamadas, enviavam mensagens e viam filmes juntos à distância. Mas sentiam a falta um do outro quando estavam separados.
“A longa distância era uma seca”, recorda Ambika.
Foi com esta mentalidade que Ambika começou a considerar uma estadia mais prolongada em Nápoles quando o ano estava prestes a chegar ao fim.
“Eu sabia que precisava de estar com ele”, admite Ambika. “Por isso, comprei um bilhete só de ida para Itália, em dezembro de 2022, logo a seguir ao Natal.”
Ambika sabia que não se tratava de uma mudança permanente - pelo menos para já. Mas queria experimentar como seria viver em Itália durante um período mais longo.
Durante os meses seguintes, Ambika viveu com Marco no seu apartamento no centro de Nápoles. Inscreveu-se em aulas de línguas e mergulhou na cidade, que considerou “super caótica” mas também “bonita, cultural e histórica”.
“O centro da cidade era uma experiência realmente autêntica, e era plano, por isso podia ir a pé para as minhas aulas de italiano todos os dias e conhecer pessoas”, diz Ambika. “Também foi um choque cultural enorme ir para o centro da cidade de Nápoles, onde é tudo muito barulhento e há muito estímulo em comparação com o que estou habituada no sul da Califórnia.”
Embora Ambika tenha considerado Nápoles “intensa”, também se apaixonou pela cidade. Fez amigos, conheceu os habitantes locais - incluindo um padeiro local que convidou Ambika para ser sua aprendiz e lhe transmitiu receitas tradicionais napolitanas.
E, à medida que Ambika se apaixonava ligeiramente por Nápoles, também se apaixonava ainda mais por Marco.
O casal decidiu que, do ponto de vista logístico, ficar em Nápoles fazia mais sentido do que viverem juntos na Califórnia, uma vez que os negócios de Marco estavam todos sediados em Nápoles, enquanto o trabalho de Ambika era mais flexível.
Ambika admite que atravessar o mundo foi assustador, mas sentiu realmente que Marco era a sua “pessoa” e que não queria ter nenhum “e se”.
“Quando conhecemos alguém e temos um pressentimento de que encontrámos a nossa alma gémea, não perdemos tempo”, diz Ambika. “Especialmente porque vivemos em continentes diferentes, pelo que foi necessário tomar decisões e fazer mudanças.”
O pedido de casamento
Ambika e Marco ficaram noivos em novembro de 2023, cerca de um ano e meio após o seu primeiro encontro.
“Foi um verdadeiro sonho”, diz Ambika, referindo-se ao pedido de casamento.
O casal deu por si de novo na Costa Amalfitana, pois Ambika estava a trabalhar como modelo e Marco estava novamente a fotografar com ela. Ambika suspeitava que Marco poderia pedi-la em casamento durante as filmagens - até foi arranjar as unhas.
Mas não podia ter previsto a magia do momento.
“Fomos a uma piazza onde fica o Duomo, em Praiano, e parecia que o céu e a terra conspiraram para que tudo acontecesse”, recorda Ambika. “Por um lado, a praça estava completamente vazia, o que é muito raro na Costa Amafi num sábado. Depois, o céu parecia uma pintura de Miguel Ângelo. E foi então que os sinos da igreja começaram a tocar. Como se fosse uma deixa, o Marco ajoelhou-se e fez a pergunta.”
Nessa altura, Ambika já falava italiano com confiança, por isso Marco pediu-a em casamento numa mistura de italiano e inglês. Ela respondeu: “Sim”.
“E depois dissemos apenas: 'Ti amo, amo-te'”, recorda Ambika.
Ambika e Marco casaram-se numa pequena cerimónia civil em maio de 2024, seguida de uma grande celebração em Nápoles, em setembro, na zona costeira de Massa Lubrense, em Sorrento.
“Era o casamento com que sonhava desde criança”, admite Ambika.
Ambika é de origem indiana, e era importante para ela - e para Marco - que o casamento incluísse as tradições indianas, bem como influências italianas e americanas.
“Começámos com o grande vestido branco e o clássico fato italiano azul escuro, tivemos a nossa cerimónia simbólica, houve um aperitivo e um jantar”, recorda Ambika. “Depois mudámos de roupa, e ambas vestimos fatos indianos a condizer, que mandámos fazer na Índia. E depois fizemos a nossa festa de dança indiana e o corte do bolo. Foi um casamento de fusão”.
Os discursos foram traduzidos para inglês e italiano. Ambika e Marco leram os seus próprios votos escritos à mão, pormenor especialmente significativo para Ambika, que descreve os votos pessoais como “uma promessa que se faz com o coração”.
“Foi tudo tão bonito”, relembra Ambika. “Todas as pessoas que amamos estavam lá, e nunca se consegue juntar todas estas pessoas, porque vivem em diferentes partes do mundo.”
E, naturalmente, o melhor amigo de Marco, Adriano - também conhecido como o italiano nº 2 - foi o padrinho. Tudo parecia um círculo completo.
A vida em Nápoles
Atualmente, Ambika e Marco estão a desfrutar da vida juntos num novo apartamento com vista para o mar em Nápoles.
Geralmente, começam o dia com um mergulho no mar azul cristalino, seguido de um café expresso com vista para a água. É importante para o casal tirar um momento para absorver tudo. Ambika não consegue acreditar que está a viver o sonho italiano, enquanto Marco aprecia a nova perspetiva da sua mulher sobre Nápoles.
“Ela está a fazer-me apreciar ainda mais o que temos aqui”, afirma Marco.
Ambika ainda é modelo - com Marco a acompanhar ocasionalmente - mas também escreve num blogue e faz conteúdos para as redes sociais, sob o nome @ambymathur. As publicações de Ambika centram-se na sua vida em Itália, com alguns dos seus conteúdos mais populares a girarem em torno da pastelaria, inspirados nos seus dias de aprendiz. Leciona um curso de culinária em Nápoles e um curso online através das suas redes sociais.
Embora a vida seja ocupada e divertida, Ambika ainda passa alguns dias a ver Netflix no sofá – e devorou a mais recente temporada de “Emily em Paris”, capítulo em que Emily se apaixona em Itália.
“Ainda adoro ‘Emily em Paris’”, confessa Ambika. “E foi muito bom estar sentada no meu apartamento em Nápoles a ver a Emily em Roma.”
Cerca de dois anos e meio depois, é um pouco surreal para Ambika refletir sobre o seu voo espontâneo para Itália e os seus encontros com os italianos n.º1, n.º2 e n.º3 – também conhecido como o seu futuro marido.
“Acredito que o mundo onde não nunca nos cruzamos é mau, por isso estou muito feliz por estar nesta realidade”, afirma Ambika.
“O Marco faz-me sentir tão amada. Uma das coisas de que mais gosto são os nossos abraços. E ele é tão bom a comunicar comigo, é muito bom a fazer-me sentir bem e orgulhosa de mim mesma. E faz-me rir, é tão divertido. Traz muita alegria à minha vida.”
“Ambika mudou completamente o rumo da minha vida”, confessa Marco, que acrescenta que as suas diferenças culturais “enriquecem” a vida em conjunto.
“Estou tão feliz”, assume. “Estamos a viver uma vida muito boa juntos. E ainda estou a aproveitar a viagem. Ainda não terminou. Na verdade, diria que está apenas a começar.”