Mundial 2030: dossier da candidatura ibero-marroquina entregue à FIFA

29 jul, 16:12
Dossier da candidatura ibero-marroquina entregue na FIFA

Cerimónia decorreu esta segunda-feira, em Paris

O dossier referente à candidatura ibero-marroquina para o Mundial de 2030 foi, esta segunda-feira, entregue oficialmente à direção da FIFA, numa evento realizado nas instalações do organismo, em Paris.

O presidente do organismo que tutela o futebol mundial, Gianni Infantino, recebeu o documento das mãos de Fernando Gomes, presidente da FPF, Fouzi Lekjaa, presidente da Federação marroquina de futebol, e de Álvaro Miguel, Secretário-Geral da RFEF.

«Os vossos três países já deram muito ao futebol. São países com uma grande paixão pelo jogo, grandes capacidades de organização e uma visão comum do que deve ser o futebol e os seus valores! É fantástico que tenham unido dois continentes de forma a alcançar o sonho de organizar o Campeonato do Mundo da FIFA. O futebol une o mundo e esta candidatura prova isso mesmo», referiu o dirigente suíço.

De resto, o documento detalha a visão da candidatura e o planeamento técnico no que respeita aos transportes, alojamento e segurança, além das cidades anfitriãs e dos estádios propostos. Com o lema «YallaVamos», que simboliza o esforço proativo para promover o futebol a nível mundial, esta candidatura pretende organizar um torneio «para o futebol, para o mundo e para o futuro».

«O dossier de candidatura, hoje aqui entregue, antecipa uma agenda para o futuro. É uma candidatura que inclui aspetos ambientais como um pilar estruturante do evento, uma candidatura que combina as necessidades da competição com as expectativas das cidades anfitriãs do Campeonato do Mundo, e uma candidatura que promove a inclusão e a diversidade para todos. Esta é a base sobre a qual assenta toda a nossa proposta», disse Fernando Gomes.

«Trazemos até aqui uma proposta sólida e estruturada que vai levar ao meu país, pela primeira vez, o maior evento desportivo que o Mundo conhece, e por isso hoje é um dia de especial significado para Portugal, para a Federação Portuguesa de Futebol e, naturalmente, para mim que tenho o privilégio de a presidir», apontou, ainda.

Esta será, de resto, a primeira vez que um Campeonato do Mundo vai ser jogado em dois continentes.


 

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