Selecionador não dá pistas sobre a equipa que vai escolher para o jogo frente à Arménia, mas avisa que vai gerir a pensar também no jogo com a Hungria
Roberto Martínez, selecionador de Portugal, na conferência de imprensa de antevisão da estreia de Portugal na fase de qualificação para o Mundial 2026, este sábado, em Yerevan, frente à Arménia.
O que espera deste jogo? É sempre difícil para Portugal jogar aqui, o que está planeado para que Portugal possa sair daqui com uma vitória?
«Em primeiro lugar, quero enviar os nossos sentimentos às famílias e amigos das vítimas do acidente do elevador da Glória. Em relação ao estágio, é um desafio diferente, dois jogos fora de casa. Sabemos que, historicamente, Arménia e Portugal são sempre jogos competitivos, é isso que espero amanhã. É um novo capítulo, eles têm um novo selecionador, podem utilizar variantes táticas, mas o que nós conhecemos é a qualidade que os jogadores têm e também o respeito emotivo que acho que é o factor mais importante para nós, é podermos igualar isso, a importância de jogar em casa para a Arménia precisa que nós igualemos com a nossa intensidade, a nossa reação à perda da bola e com a nossa qualidade. É um desafio que acho que é importante.»
Há dez anos Cristiano Ronaldo, neste estádio, fez três golos e deu a vitória a Portugal, amanhã também vai ser ele a sair à frente dos jogadores com a braçadeira de capitão? Outra questão, face à saída de Diogo Dalot, vamos ver João Neves novamente a jogar a lateral direito?
«Como sabem, não falo do onze inicial, falo primeiro com os jogadores. Ainda vamos ter um treino hoje, que é importante. Fiquei muito contente com a nossa preparação. Chegarmos aqui 48 horas antes foi importante, mas posso dizer que todos os jogadores estão cheios de energia, focados e agora é importante gerir. Temos dois jogos em 72 horas, é importante gerir o onze inicial, os jogadores que terminam, para depois estar ao mesmo nível frente à Hungria.»
Podemos esperar alterações na equipa entre os dois jogos?
«Podemos, é uma continuação do que estamos a fazer. Perdemos o Diogo Dalot, teve um desconforto muscular. Chegou o Nuno Tavares porque é o único jogador que, num treino, pode executar os conceitos que nós trabalhamos. Foi o jogador número 27 da fase final da Liga das Nações, então faz sentido para nós podermos utilizar o Nuno. A polivalência dos nossos jogadores é importante. Podemos utilizar jogadores por fora, por dento. Utilizamos o Nuno Mendes em posições diferentes, foi o mesmo caso com o João Neves que, sem bola, pode jogar como lateral e, com bola, joga nas mesmas posições. A polivalência dos nossos jogadores é importante para podermos controlar os jogos e adaptarmos-nos às condições do jogo de amanhã.»