Mundial 2022: capitão do Irão diz que protestos são «uma decisão pessoal»

17 nov 2022, 16:21
Carlos Queiroz e Alireza Jahanbakhsh

Alireza Jahanbakhsh refere que os jogadores estão «focados em jogar futebol»

O capitão da seleção do Irão, Alireza Jahanbakhsh, considerou esta quinta-feira que as manifestações a favor dos protestos contra o regime do país cabem a cada jogador.

«Estamos focados em jogar futebol. Desde pequeno que sonho em jogar pela seleção e todo o grupo sente isso. Estamos cá para respeitar a camisola, a seleção, e dar alegrias ao povo iraniano. Celebrar ou não [e com isso assinalar um protesto] é uma decisão pessoal, de cada jogador», declarou o jogador do Feyenoord, em conferência de imprensa.

A quatro dias de se estrearem contra Inglaterra, Jahanbakhsh explicou que a decisão de cantar o hino ou não, outra enveredar por outra forma de protesto, será tomada «em coletivo, após discussão interna».

Já o guarda-redes Alireza Beiranvand, que passou pelo Boavista, reforçou a ideia de decisão pessoal, e garante que os jogadores estão «focados no torneio mais importante da vida de cada um», e no objetivo de passar da fase de grupos pela primeira vez na história da competição.

Recorde-se que o selecionador, o português Carlos Queiroz já tinha dito, na terça-feira, que os futebolistas «têm o direito de se expressar», desde que no espírito «do jogo e das leis da FIFA».

O Irão estreia-se no Mundial do Qatar perante a Inglaterra, a 21 de novembro, em jogo do grupo B, defrontando a seguir o País de Gales, no dia 25, e depois os Estados Unidos, no dia 29.

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