Infantino pede respeito para com os árbitros: «São a equipa mais importante»

18 nov 2022, 16:37
Gianni Infantino (AP)

O presidente da FIFA mostrou confiança no desempenho dos juízes e lembrou que sem estes, não haveria Campeonato do Mundo

O presidente da FIFA, Gianni Infantino, pediu «respeito» para com os árbitros que vão estar presentes no Mundial 2022, na hora das decisões, considerando que eles «são a primeira equipa da competição».

«Os árbitros são a primeira equipa do Mundial. A minha equipa. A equipa mais importante do Mundial, porque sem eles a prova não podia ser disputada. Eles são essenciais», disse, dias após ter visitado a unidade hoteleira em que estão alojados os árbitros escolhidos para o torneio, recordando-lhes que carregam o peso de decisões que podem «mudar a vida de um país inteiro».

Infantino, de 52 anos, candidato único às eleições da FIFA em 2023, manifestou o total apoio aos 129 árbitros de «alto nível», oriundos de 47 países, entre os quais seis mulheres, considerando que «o futebol une o mundo e os árbitros também».

O presidente da FIFA destacou o trabalho exemplar que os árbitros desempenharam para chegar ao Qatar e pediu a todos os adeptos, quando não concordarem com as suas decisões, para se colocarem «na posição deles no difícil papel de ajuizar sob pressão».

«Tenho toda a confiança de que esta equipa principal será, sem dúvida, a que vai ter o melhor desempenho neste Mundial», referiu Infantino, que pediu respeito para com os árbitros, «que tiveram que trabalhar muito para chegar a este nível».

Portugal ficou novamente sem representante entre a elite dos árbitros, pelo segundo Mundial consecutivo. Haverá, no entanto, um juiz lusodescendente entre os nomeados: Victor Gomes. O árbitro de 39 anos, filho de pais madeirenses, será um dos seis africanos que vão dirigir jogos no Mundial do Qatar. 

Lembre-se que dos 36 árbitros principais que vão estar na fase final do Mundial do Qatar, que se realiza entre domingo e 18 de dezembro, apenas oito já estiveram num campeonato do mundo, nomeadamente no último, em 2018, na Rússia.

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