A respeito do «Caso Byron Castillo»
A FIFA confirmou a presença do Equador na fase final do Mundial 2022, após o Comité de Apelo do organismo ter rejeitado a queixa apresentada pelo Chile a respeito da utilização irregular de um jogador durante a fase de qualificação.
«Após analisar a documentação recebida das partes e realizar a audiência correspondente, o Comité de Apelo ratificou a decisão do Comité Disciplinar e encerrou a investigação do caso iniciado contra a federação equatoriana», lê-se num comunicado da FIFA.
Nesta quinta-feira, a federação chilena chilena apresentou oficialmente um recurso contra a decisão tomada pelo Comité Disciplinar da FIFA a respeito das queixas quer da Federação do Chile, quer do Peru sobre a utilização irregular de Byron Castillo pelo Equador sob a alegação de que o futebolista tinha nacionalidade colombiana.
«Com base na documentação recebida, entre outras considerações, estimou-se que o jogador deve ser considerado titular de nacionalidade equatoriana permanente, de acordo com o artigo 5, secção 1 do Regulamento para a Aplicação dos Estatutos da FIFA», explicou o organismo que rege o futebol mundial.
A primeira queixa já tinha sido rejeitada em junho deste ano, mas o Chile, que ficaria com a vaga do Equador caso este país fosse desqualificado do Mundial, só agora apresentou recurso devido ao aparecimento de supostas novas provas.
O caso voltou a ganhar força no início desta semana, quando o jornal britânico o Daily Mail publicou um áudio, alegadamente de Byron Castillo, em que o atual lateral direito do Léon (equipa mexicana treinada pelo português Renato Paiva) assume ter nascido na Colômbia e também de ser três anos mais velho do que está registado (nasceu em 1995 e não 1998).
A federação chilena poderá ainda recorrer para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS), sediado na Suíça.
