Piloto português revelou a sua vontade para a próxima época com a nova mota
Miguel Oliveira assumiu esta quarta-feira a vontade de terminar o Mundial de MotoGP de 2025 nos 10 primeiros lugares, mostrando-se entusiasmado pela chegada à Prima Pramac, equipa de fábrica da Yamaha, após abandonar a Trackhouse.
«Estar dentro do top 10 no final deixar-me-ia satisfeito. Vamos ter menos duas Ducati [no pelotão] e sabemos que, neste momento, essas são as motas a bater a nível de consistência, sobretudo aos domingos. Com uma adaptação mais rápida e mais dias de testes, podemos limar logo algumas arestas e talvez ocupar essas posições», apontou, em declarações aos jornalistas à margem de um evento com um patrocinador, no Porto.
Ao chegar a uma marca campeã de construtores por 14 vezes no MotoGP, a última delas em 2015, o horizonte de Miguel Oliveira poderá estar colocado no regresso às vitórias em corridas, procurando reeditar as cinco alcançadas pela KTM (2019-2022), onde conquistou sete pódios.
«Vou fazer 30 anos em janeiro e estaria a mentir se dissesse que é o "timing" natural para conquistar o título. Não é o que temos vindo a ver nesta modalidade até agora, mas, por outro lado, se as coisas se ligarem bem com a equipa e entre mim e a moto, acredito que ainda sou capaz de ser campeão do mundo», disse o piloto.
Em relação à nova mota e ao novo colega de equipa, Miguel Oliveira referiu que só tem coisas positivas a apontar, ainda que espere que o colega «chegue sempre atrás nas corridas»
«A mota deixou-me com sensações muito positivas. Há dois pontos essenciais a melhorar, que serão preponderantes para a nossa competitividade, sobretudo em corrida, mas tudo o resto agradou-me bastante. Com apenas um dia de testes, é muito difícil de dizer o que ainda vai ser preciso. Há coisas a melhorar na pilotagem, mas nem sequer tivemos tempo de olhar a fundo. A partir de fevereiro teremos uma ideia muito mais clara do que poderá ser a minha evolução e adaptação», começou por dizer.
«Tenho muito boa relação com ele e conheço-o desde pequeno. Nós coincidimos quase sempre nos mesmos campeonatos até ele subir para a MotoGP,em 2015, e eu ter ficado na Moto3. A minha expectativa é que chegue sempre atrás de mim nas corridas», acrescentou ainda.
De relembrar que o Campeonato Mundial de MotoGP regressa no próximo mês de Março e passa pelo Autódromo Internacional do Algarve a 9 de Novembro de 2025.