Galardoados assumem orgulho e prometem esforço para repetir conquistas
Pedro Pablo Pichardo, Patrícia Mamona, Jorge Fonseca e Fernando Pimenta receberam esta quarta-feira as medalhas de excelência desportiva do Comité Olímpico de Portugal, prometendo empenho para repetir as conquistas.
«Estar aqui significa muito, receber prémios é sempre bom, porque é o reconhecimento do trabalho. A minha ambição é estar aqui até acabar a minha carreira desportiva, vou continuar a trabalhar para que isso aconteça», referiu Pichardo.
O medalha de ouro no triplo salto nos Jogos Olímpicos de Tóquio reconheceu que 2021 foi um ano «muito bom», com as conquistas mais importantes da carreira, lembrando ainda o título europeu em pista coberta e o triunfo na Liga de Diamante,
«Mas tenho de aguardar pelo que vai acontecer nos próximos anos. Ainda falta muito tempo, na minha cabeça quero sempre ganhar, mas não posso esquecer que tenho rivais e que tenho de os respeitar.»
Igualmente distinguida, Patrícia Mamona mostrou vontade de superar o seu recorde pessoal, que fixou em 15,01 metros, em Tóquio.
«Ao longo de 20 anos, o meu trabalho foi sempre na tentativa de me superar. 15,01 metros não é fácil de bater, mas confio que há algo a corrigir e que vou conseguir ainda mais. Acho que estes momentos são de comemoração para percebemos que o público e o COP estão orgulhosos do nosso trabalho, que estão atentos e a apoiar-nos. De certa forma, estão a dar-nos os parabéns e, para mim, é um grande orgulho», referiu.
O judoca Jorge Fonseca venceu o galardão de excelência pela segunda vez consecutiva.
«É sempre bom receber um prémio, ser valorizado pelo que fizemos, pelo mérito desportivo. Estou cá para partilhar com toda a gente. O meu objetivo é conquistar alegrias e dar alegrias aos portugueses e a todos os que gostam de mim», sublinhou.
Igualmente repetente no palco da gala de Celebração Olímpica, em Lisboa, o canoísta Fernando Pimenta também enalteceu a importância deste galardão.
«É sempre um momento especial, uma oportunidade de reviver um pouco do espírito olímpico e rever alguns dos maiores exemplos do nosso desporto. Acho que é o quinto prémio. Foram quatro consecutivos e, depois, foi justamente o Jorge Fonseca. Receber outra vez é especial, por causa da medalha olímpica, mas também o foi em 2016, porque o COP acreditou no meu esforço, no meu trabalho, nos meus resultados. Sem dúvida, foi um ano especial porque senti o carinho, o apoio e a confiança para este percurso fantástico», disse.
