Pode ser campeão no próximo G.P. O piloto alemão garante que ainda não sabe se realmente poderá vir a sagrar-se campeão do Mundo no próximo G.P.

Michael Schumacher era um homem naturalmente feliz no final do Grande Prémio de Silverstone, em Fórmula 1. O piloto alemão deixou a concorrência para trás e conquistou mais dez pontos preciosos na caminhada para o título de campeão do Mundo. Uma consagração que pode acontecer já na próxima corrida, em Magny Cours.

«O público inglês não tem tido muitas ocasiões para festejar vitórias comigo aqui em Silverstone, por isso, gostaram da corrida que fizemos hoje e pudemos comemorar juntos», afirmou Schumacher, acrescentando que os pneus foram determinantes na vitória, mas que o segredo está no «pacote» Ferrari: «Sabemos que temos um carro e pneu muitos bons, especialmente para corrida, e temos trabalhado imenso.»

O piloto alemão revelou ainda, em conferência de imprensa, que tinha planificado as paragens nas boxes e que ainda não fez as contas do campeonato para saber se no próximo Grande Prémio poderá sagrar-se campeão do Mundo.

«Não poderia desejar mais», confessa Rubens Barrichello

Rubens Barrichello mostrou também enorme satisfação por uma excelente corrida. O brasileiro partiu em último da grelha e recuperou da 21ª para a segunda posição em apenas 19 voltas. «Foi uma excelente corrida porque não poderia desejar mais. Meti a primeira na volta de formação, mas o carro foi abaixo. Como disse Schumacher, temos um «pacote» muito bom que me permitiu continuar depressa. Ainda fiz um pião, mas consegui manter o motor ligado. Tive uma tarde bastante ocupada», explicou.

«Rubinho» referiu ainda que divertiu-se «bastante» com a pequena batalha que teve com Juan Pablo Montoya na luta pelo segundo lugar, e que os pneus da Bridgestone foram determinantes na boa prestação e classificação final.

Montoya e os pneus: «Ainda temos muito trabalho a fazer»

Juan Pablo Montoya, piloto da Williams/BMW e terceiro classificado, explicou de que forma viu a corrida: «Quando começou a chover, pareceu-me que estava mais rápido que Michael Schumacher. Quando a pista secou, conseguiu apanhar-me. Esteve bastante rápido nessa altura, a ganhar-me dois segundos por volta. A partir daí já não pude fazer nada. Puxei ao máximo para tentar alguma coisa, mas não consegui», afirmou.

Quanto à diferença entre os pneus da Michelin e da Bridgestone, Montoya não pensa que isso tenha sido determinante. «Antes de ir às boxes, os meus pneus estavam melhores que os da Bridgestone. A Michelin fez muitos melhoramentos e agora estão mais competitivos. Penso que estão melhores, mas ainda temos muito trabalho a fazer», analisou.