Os quatro militares franceses da equipa de segurança pessoal do general Stéphane Marchenoir, chefe do Estado-Maior da MINUSCA (ONU), foram libertados esta quinta-feira pelas autoridades centro-africanas.
Os soldados do Corpo da Legião Estrangeira (França) destacados para a força da ONU foram detidos na passada segunda-feira pelas autoridades de Bangui.
Segundo a revista Jeune Afrique, o presidente Faustin-Archange Touadéra terá dado, inicialmente, autorização para que os quatro homens fossem libertados, desde que permanecessem na capital, dada a investigação em curso.
Mais tarde, refere a mesma publicação, o presidente terá mudado de opinião “depois de uma conversa com os russos”, mas acabou por dar o dito por não dito mais uma vez autorizando a libertação dos franceses.
As pressões da MINUSCA e da embaixada de França, em Bangui, junto da Presidência da República centro-africana terão permitido este desfecho.
Em causa estava a violação do acordo celebrado entre o governo de Touadéra e a MINUSCA e, por outro lado, a execução do mandato daquela força da ONU no teatro de operações centro-africano.
(Rui Araújo escreve segundo a antiga ortografia)