Militares feridos em Santa Margarida estão a "recuperar bem", garante ministra da Defesa: "São acidentes que podem acontecer numa instituição como as Forças Armadas"

Agência Lusa , CF
4 mar 2023, 14:43
Campo Militar de Santa Margarida (Foto: Facebook)

Segundo Helena Carreira, apenas um dos feridos permanece no Hospital de São José para uma "intervenção" cirúrgica

A ministra da Defesa Nacional disse este sábado, em Matosinhos, que os feridos da explosão ocorrida na quinta-feira no Campo Militar de Santa Margarida, estão “a recuperar bem”, tendo quatro deles já sido transferidos para o Hospital das Forças Armadas.

A explosão no Campo Militar de Santa Margarida, em Constância, provocou um morto, dois feridos graves e três feridos ligeiros.

Segundo Helena Carreiras, que visitou este sábado Exponor, em Leça da Palmeira, Matosinhos, a feira Qualifica que se dedica ao debate sobre Educação, Formação, Juventude e Emprego, apenas um dos feridos se mantém no Hospital de São José, em Lisboa, “para uma intervenção” cirúrgica.

“É o tempo de apoiar a família da vítima mortal que, infelizmente, tivemos e é o tempo de demonstrar solidariedade com todos os militares, porque são situações duras, trágicas, que temos de evitar, mas são acidentes que podem acontecer numa profissão e numa instituição como as forças armadas”, disse a ministra, em declarações aos jornalistas.

A ministra da Defesa acrescentou: “Haverá depois o tempo de olhar para os resultados do processo de averiguações em curso, o próprio Exército abriu de imediato um inquérito de averiguações, a Polícia Judiciária militar foi para o terreno logo no início e o próprio Ministério Público abriu também já um inquérito”.

“Portanto, vamos ter uma informação que nos permita identificar a origem deste acidente e naturalmente depois tirar as consequências e agir em conformidade”, frisou.

Em comunicado, o Exército referiu que ocorreu uma "explosão inadvertida", cerca das 16:40, de quinta-feira, durante uma operação de desativação de engenhos explosivos, que estava a ser realizada por uma equipa de desativação do Regimento de Engenharia N.º1 "para a destruição, no local, de munições e explosivos e foguetes".

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