O capitão do iate de luxo, o neo-zelandês James Cutfeld, já estava sob investigação por homicídio doloso e naufrágio
As autoridades italianas estão a investigar mais dois tripulantes do veleiro de Mike Lynch, o Bayesian, que naufragou a 19 de agosto ao largo da costa da Sicília.
Segundo o The Guardian, que cita uma fonte judicial, o engenheiro naval Tim Parker Eaton e o marinheiro Matthew Griffith estão a ser investigados pelo Ministério Público local. O jornal britânico salienta que, em Itália, ser investigado não implica culpa nem que sejam movidos processos.
Para além destes dois membros da tripulação, também o capitão do navio, o neo-zelandês James Cutfeld, tinha sido colocado sob investigação por homicídio doloso e naufrágio.
Com 22 pessoas a bordo, o veleiro “Bayesian”, de 56 metros e bandeira britânica, afundou-se ao largo de Porticello, uma cidade costeira cerca de 15 quilómetros a leste de Palermo, por volta das 05:00 horas (04:00 de Lisboa) da madrugada de 19 de agosto, na sequência de uma violenta tempestade.
Doze passageiros e 10 membros da tripulação estavam a bordo do iate, a maioria dos quais britânicos, entre os quais Mike Lynch, apelidado de “Bill Gates da Grã-Bretanha”, informou à agência noticiosa France Presse o diretor da Proteção Civil italiana, Salvo Cocina.
O empresário de 59 anos, fundador da empresa de software ‘Autonomy’, é um dos mais famosos empresários britânicos do setor tecnológico. A mulher, Angela Bacares, foi resgatada.
Foram resgatadas 15 pessoas e sete foram inicialmente dadas como desaparecidas - um membro da tripulação e seis passageiros, de nacionalidade britânica, norte-americana e canadiana.