Junho vai ser mais quente e calor pode manter-se até outubro

8 jun 2022, 10:02
Bom tempo (Getty Images)

Máximas podem chegar aos 40 graus no fim de semana prolongado

O mês de junho, que marca a chegada do verão, arrancou com aguaceiros de norte a sul de Portugal, mas vem aí um fim de semana prolongado com máximas que podem chegar aos 40 graus em alguns pontos do país.

As previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) para o mês de junho revelam que a temperatura estará acima dos valores habituais, prevendo-se mais três a seis graus no interior e entre um e seis graus na zona litoral.

«Há vários cenários, mas o mais provável é que o mês de junho seja considerado normal a quente», disse Ricardo Deus, da Divisão de Previsão Meteorológica e Vigilância e a Divisão de Clima e Alterações Climáticas do IPMA. Ainda assim, é difícil dar uma resposta meteorológica a longo prazo.

As previsões para os próximos dias indicam uma subida das temperaturas, sobretudo no interior, onde «vão subir para valores acima do habitual para a época, fazendo lembrar que o verão está próximo». No entanto, na próxima segunda-feira, deverá ocorrer uma nova descida da temperatura máxima, que se acentuará no dia seguinte.

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Ricardo Deus adiantou ainda que «maio de 2022 terá sido um dos mais quentes desde 1931». De acordo com os dados disponibilizados pelo IPMA, durante o mês de maio deste ano, as temperaturas estiveram quase sempre acima do valor médio mensal, realçando-se os dias 20, 27 e 28, em que a temperatura máxima do ar foi superior a 30 graus.

Já no que ao mês de junho diz respeito, nos últimos quatro anos, só em 2019 é que a temperatura foi inferior ao habitual. Nos restantes, as temperaturas estiveram próximas do valor médio.

Relativamente ao verão, há temperaturas que estávamos habituados a ter só nessa estação e agora parecem manter-se elevadas nos meses seguintes, e isso mesmo foi confirmado por Ricardo Deus.

«Nos últimos 20 anos, nos meses de setembro e outubro, o valor médio da temperatura média do ar em Portugal continental foi quase sempre superior ao valor normal», concluiu.

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