O suspeito colocou-se em fuga, mas foi posteriormente detido, e foi hoje indiciado por posse ilegal de arma e posse de arma com número de série apagado
O procurador-geral norte-americano, Merrick Garland, garantiu esta segunda-feira que a Justiça dedicará "todos os recursos disponíveis" à investigação da alegada tentativa de assassinato do ex-Presidente Donald Trump.
Garland disse que a polícia federal norte-americana, o FBI, "continua a investigar o que parece ser uma tentativa de assassinato contra o ex-Presidente Trump ontem (domingo) na Florida", prometendo que iria dedicar a este caso "todos os recursos disponíveis".
O FBI (polícia federal norte-americana) declarou que Donald Trump (2017-2021) foi alvo "do que parece ter sido uma tentativa de assassínio" no seu clube de golfe em West Palm Beach, no Estado da Florida, no domingo, apenas nove semanas após ter sobrevivido a um atentado, em que uma bala disparada durante um comício na Pensilvânia, em julho, o atingiu de raspão na orelha.
O suspeito colocou-se em fuga, mas foi posteriormente detido, e foi hoje indiciado por posse ilegal de arma e posse de arma com número de série apagado.
Hoje, Donald Trump, atribuiu a culpa da sua nova alegada tentativa de assassinato à retórica do Presidente Joe Biden e da vice-presidente e candidata democrata, Kamala Harris.
Trump disse à cadeia televisiva Fox News que o suspeito "segue a retórica de Biden e Harris e agiu em conformidade".
"A retórica deles fez-me levar com um tiro, quando sou eu quem vai salvar o país", afirmou o ex-presidente norte-americano, referindo-se ao alegado atentado.