REVISTA DE IMPRENSA Ordem dos Médicos e sindicatos afirmam que medidas anunciadas pela ministra são “pouco credíveis” e não passam de “propaganda”
O concurso para contratar médicos recém-especialistas para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) pode ficar com mais de 400 vagas por preencher, avança o Jornal de Notícias esta quarta-feira.
O diário noticia que apenas 1220 terminaram a sua formação, um número inferior ao das 1636 vagas anunciadas, e que nem todos irão ficar no SNS.
Esta medida, anunciada pela ministra Marta Temido na passada semana, faz parte de um pacote onde se inclui também a contratação e formação de profissionais no estrangeiro, medidas que os sindicatos e a Ordem do Médicos referem ser, em declarações à publicação, “pouco credíveis” e “propaganda”.
O presidente da Federação Nacional dos Médicos, Noel Carrilho, refere ao jornal que a estratégia de abrir mais vagas do que os candidatos “é um formato ultrapassado” e que “não funciona”. “Esta ministra só tem conseguido mobilizar os médicos para fora do país, mas estamos curiosos para saber que mercado pretende explorar”, diz Carrilho.