Sarjetas levantadas e sinalizadas junto à rotunda da polémica Oeiras/Sintra após novo alerta de cheias

CNN Portugal , JGR
4 nov, 19:59
Sarjetas

O local onde as grelhas aparecem levantadas esteve no centro de uma polémica, quando uma mulher ficou ferida ao ser arrastada pela água, motivando críticas de fortes de Isaltino Morais

As sarjetas foram levantadas e sinalizadas na estrada de Massamá, concelho de Sintra, que vai dar à rotunda onde houve as inundações, no dia 28 de outubro, numa altura em que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alerta para o risco de inundações, cheias e acidentes rodoviários devido às previsões de chuva e vento fortes a partir da noite desta terça-feira.

O local onde as grelhas foram levantadas está na origem de uma polémica entre autarquias vizinhas, quando o presidente da câmara de Oeiras, Isaltino Morais, culpou o município de Sintra e o seu "crescimento urbanístico" pelas inundações que ocorreram numa rotunda em Tercena, que feriu uma mulher, que foi arrastada pela água na Avenida Infante D. Henrique. 

À data, Isaltino Morais disse que esta é uma situação “previsível”, com Oeiras “a pagar o crescimento urbanístico” do concelho vizinho. Isaltino Morais notou que o seu município vai gastar oito milhões de euros na construção de uma secção da linha de água que vai de Sintra para Oeiras  para que as inundações na zona de Tercena, que se têm “vindo a agravar de ano para ano”, não se voltem a repetir.

“Devia haver um sistema de compensação entre municípios para não ser aquele que está a jusante a suportar toda a despesa. Nem o Estado, nem o município de Sintra, é exclusivamente o município de Oeiras (…) que está a fazer este investimento”, disse Isaltino aos jornalistas, durante as operações.

O autarca de Oeiras afirma que as obras devem demorar “cerca de um ano” e que “a partir de finais de 2026, a situação já não se vai repetir”.

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