Objetivo do exercício é assegurar que as fragatas portuguesas se encontram prontas e preparadas para enfrentar qualquer tipo de ameaça à sua segurança, no contexto das guerras que se vivem na Ucrânia e no Médio Oriente
A Marinha Portuguesa anunciou, esta quinta-feira, o disparo de torpedos e mísseis antiaéreos, para assegurar “que as fragatas portuguesas se encontram prontas e preparadas para enfrentar qualquer tipo de ameaça à sua segurança, seja ela convencional ou assimétrica”. O exercício, começa por dizer a Marinha, em comunicado enviado às redações, surge num contexto de “mudança de paradigma verificado na Guerra da Ucrânia” e da “atual situação no Mar Vermelho”.
“Face ao contexto geopolítico atual, a Marinha também garante a sua responsabilidade de defesa coletiva e assegura os compromissos assumidos no quadro no Atlântico Norte”, pode ler-se ainda no comunicado.
Ao longo desta semana, foram disparados, a partir do NRP Arpão, dois torpedos Black Shark, com o objetivo de garantir a adequada capacidade de reação naval no ambiente de subsuperfície, enquanto a fragata NRP Bartolomeu Dias disparou três misseis antiaéreos.
O exercício denomina-se REPMUS e, esclarece a Marinha, é o maior exercício naval de robótica e experimentação do mundo, organizado pela Marinha Portuguesa, em conjunto com outras entidades nacionais e internacionais, e decorre em Troia e Sesimbra, até ao dia 27 de setembro.
Neste exercício estão a ser testadas tecnologias e sistemas não tripulados, nos vários domínios, nomeadamente de superfície, de subsuperfície, aéreo e terrestre.