CDS sobre mensagem de Marcelo: "O voto útil em Portugal deixou de existir"

1 jan 2022, 23:28
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Centristas acompanham mensagem do Pesdiente da República e consideram eleições oportunidade para virar a página

O CDS-PP acompanhou "na generalidade" a mensagem de Ano Novo do Presidente da República e defendeu que as eleições legislativas de dia 30 podem constituir uma oportunidade para Portugal "virar de página" com a "direita certa".

"O CDS acompanha na generalidade a mensagem de Ano Novo do senhor Presidente da República", afirmou Martim Borges de Freitas, presidente da mesa do Congresso do CDS, num vídeo enviado às redações.

O também cabeça de lista do partido por Aveiro considerou que as eleições legislativas "podem na verdade significar um virar de página porque as pessoas são de facto mais livres para poder votar", sustentando que "o voto útil em Portugal deixou de existir" porque desde 2015 "não é necessária a maioria de um só partido para governar, como nem sequer é necessária a vitória de um partido para que seja indicado o primeiro-ministro".

Apontando que "a esquerda esgotou todas as suas possibilidades ao ponto de terem de ser convocadas eleições antecipadas", o dirigente defendeu que "à direita há um partido que torna a mudança possível", sustentando que "o CDS é um partido cujos valores são inquestionáveis, é um partido que se apresentará com propostas concretas e é um partido que é confiável".

"É, portanto, a direita certa. Essa direita certa pode significar a mudança, pode significar o virar de página", salientou.

No que toca à pandemia, um dos assuntos mais realçados pelo Presidente da República na sua tradicional mensagem no arranque de um novo novo, o CDS-PP aproveitou para criticar a gestão do Governo, apontando que "não é com gestão do medo que se resolvem os problemas do país, o primeiro dos quais a recuperação económica e o crescimento económico".

"Quando o senhor Presidente da República fala nos fundos que estão postos à disposição de Portugal e dos portugueses, isso tem de significar crescimento acima da média da União Europeia, isso tem de significar crescimento de Portugal face aos outros países com os quais compete diretamente. E é por isso que a aplicação desses fundos comunitários tem que ser muitíssimo rigorosa", apontou ainda o candidato a deputado.

 

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