Marcelo vê "começo de atitude positiva" no reconhecimento de Costa sobre os problemas na Saúde

Agência Lusa , FMC
23 jun 2022, 18:04
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, durante a visita ao Royal Brompton & Harefield Hospital, no ambito das comemorações do 10 de junho, Dia de Portugal, em Londres, Inglaterra, 11 junho 2022. (Lusa/Manuel de Almeida)

Questionado sobre as declarações ocorridas no debate parlamentar de quarta-feira, o Presidente da República assumiu que "é um começo de atitude positiva"

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou esta quinta-feira “um começo de atitude positiva” e “muito importante” que os governantes percebam e reconheçam que “as coisas não estão bem” tal como fez o primeiro-ministro sobre a saúde.

À margem de uma visita ao projeto “Primeira Pedra”, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado sobre o debate no parlamento que decorreu no dia anterior e as explicações que o primeiro-ministro, António Costa, deu aos deputados sobre a situação que se vive no setor da saúde.

“Uma coisa é certa: o senhor primeiro-ministro reconheceu que há problemas estruturais, graves, situações inaceitáveis. Eu acho que é muito importante quando os governantes percebem que as coisas não estão bem”, sublinhou.

Apesar de assumir que “não é o suficiente”, para o Presidente da República “é um começo de atitude positiva porque normalmente ou muitas vezes acontece que os governantes não veem a realidade”.

“O povo vive de uma maneira e os que estão com maiores responsabilidades políticas não veem essa realidade toda. Se veem a realidade isso já é um bom começo de conversa”, enfatizou.

Quanto ao impasse das negociações entre Governo e sindicatos, Marcelo Rebelo de Sousa espera que quanto a essa “pequena parte do problema” haja “maior sucesso” na próxima reunião.

“Como o Governo já admitiu, há coisas mais fundas e mais amplas e o próprio primeiro-ministro teve de admitir que há que alterar gestão, reestruturar, mudar em muitos aspetos e por aí passa também a resolução do problema mais amplo da saúde”, avisou.

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