Marcelo defende afirmação marítima de Portugal e mais investimento militar

Agência Lusa , DCT
5 jun 2023, 18:57
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, discursa durante a receção a bordo navio-patrulha oceânico NRP Setúbal, por ocasião das celebrações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, Cidade do Cabo, África do Sul (Tiago Petinga/LUSA)

Estavam presentes nesta cerimónia a ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, general José Nunes da Fonseca, e o chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Henrique Gouveia e Melo

O Presidente da República defendeu esta segunda-feira na Cidade do Cabo que Portugal deve afirmar-se "como um dos maiores países marítimos do mundo" e investir mais na Armada e nas Forças Armadas em geral.

Marcelo Rebelo de Sousa falava numa cerimónia a bordo do navio-patrulha Setúbal, da Marinha portuguesa, atracado na Cidade do Cabo, primeiro ponto do programa de celebrações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas na África do Sul.

Num discurso perante os marinheiros do navio Setúbal e do submarino Arpão, que se encontra também na Cidade do Cabo, o chefe de Estado e comandante supremo das Forças Armadas referiu que ali perto fica o Cabo da Boa Esperança, antes denominado Cabo das Tormentas, e recordou o feito do navegador português Bartolomeu Dias, que o dobrou em 1488.

"Foi através do mar que Portugal construiu a sua identidade, e foi com as armadas de então que se estabeleceram laços que ainda hoje perduram em todas as latitudes. É esse mesmo mar que nos impele hoje a ver Portugal, não enquanto um país periférico da Europa, mas antes como uma nação central do Atlântico", disse.

Segundo o Presidente da República, "Portugal deve, por isso, sempre pugnar pela sua afirmação como um dos maiores países marítimos do mundo, olhando o mar de forma renovada, continuando a elevá-lo dia após dia a componente essencial do seu desígnio de sempre, e, portanto, do futuro de sucessivas gerações".

"Faz sentido reafirmar, e reafirmar reiteradamente, aquilo que todos comungamos: a necessidade imperiosa de investimento permanente nas capacidades e equipamentos militares, mas também na valorização do papel dos militares na sociedade, nas suas carreiras, nos seus regimes de prestação de serviço e seu sistema estatutário e retributivo", acrescentou.

Estavam presentes nesta cerimónia a ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, general José Nunes da Fonseca, e o chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Henrique Gouveia e Melo.

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