Ia à procura de engatar a quarta vitória consecutiva e a coisa até começou bem, mas o Manchester United ainda tem demasiados fantasmas
E pronto, está tudo de volta à estaca zero e o Manchester United ainda tem traços assustadores dos seus piores tempos. Daqueles tempos de qualidade a espaços, mas de dúvidas terríveis que acabam por ser fatais.
A jogar para a quarta vitória consecutiva na casa de uma das equipas que está abaixo da linha de água, a equipa de Ruben Amorim até começou por mostrar capacidade na primeira parte, chegando à vantagem num canto muito polémico que mereceu um apupo uníssono de todos os adeptos do Nottingham Forest - é que a bola parece não ter saído, pelo que não devia haver canto.
Alheios a isso, Bruno Fernandes e Casemiro combinaram - o primeiro cruzou, o segundo cabeceou - para colocar o Manchester United em vantagem.
Como a coisa ia andando, parecia daqueles jogos em que um golo ia dar confiança e capacidade aos Red Devils para embolsarem mais uma vitória. E esse resultado não era brincadeira, já que ficaria, mesmo que à condição, no segundo lugar do campeonato, a seis pontos do já destacado líder Arsenal.
Só que só uma das equipas é que voltou dos balneários a tempo, o que também mostra que, como aconteceu com o FC Porto, este é um Nottingham Forest diferente para melhor, e que tem muito mais qualidade que a posição que ocupa.
Em duas jogadas não tão diferentes assim, os comandados de Sean Dyche aplicaram o velho futebol de um dos treinadores mais históricos da Premier League neste século. É bola para a área e resolver a coisa como fizeram Gibbs-White ao minuto 48 e Savona ao minuto 50.
Duas bolas na área e a defesa do Manchester United totalmente a dormir, hipotecando em apenas cinco minutos a preciosa vantagem que trazia da primeira parte.
Mas se este é o lado assustador que ainda paira em Old Trafford, Ruben Amorim também pôde ver algo de positivo. Falamos da reação da equipa, que ainda teve força para ir ao 2-2 num remate fantástico de Amad Diallo, ele que tinha sido um dos que falharam lá atrás no golo que valeu o empate ao Forest.
Contas feitas, podia ter sido bem melhor, mas acabou por ser um mal menor, até porque o Forest foi quem acabou o jogo melhor. O Manchester United não chega ao tal segundo lugar à condição, mas continua totalmente dentro do emaranhado de equipas que se empurram umas às outras na luta europeia.
É que fora o Arsenal, que voltou a ganhar - e Viktor Gyökeres até marcou - e já segue com 25 pontos, do 11.º ao 2.º há apenas quatro pontos de separação. Lá pelo meio está, então, Ruben Amorim, num 5.º lugar de 17 pontos que não deve ser posição final da jornada, já que Aston Villa, Liverpool e Manchester City ainda não jogaram e podem ultrapassar os Red Devils.
Nota ainda para o pobre Frank Ilett, que talvez até já estivesse a sonhar com a marcação no barbeiro. Para ele volta mesmo tudo à estaca-zero, já que o Manchester United tem de começar a reconstruir a série de cinco vitórias do zero.
E pronto, está tudo de volta à estaca zero e o Manchester United ainda tem traços assustadores dos seus piores tempos. Daqueles tempos de qualidade a espaços, mas de dúvidas terríveis que acabam por ser fatais.
A jogar para a quarta vitória consecutiva na casa de uma das equipas que está abaixo da linha de água, a equipa de Ruben Amorim até começou por mostrar capacidade na primeira parte, chegando à vantagem num canto muito polémico que mereceu um apupo uníssono de todos os adeptos do Nottingham Forest - é que a bola parece não ter saído, pelo que não devia haver canto.
Alheios a isso, Bruno Fernandes e Casemiro combinaram - o primeiro cruzou, o segundo cabeceou - para colocar o Manchester United em vantagem.
Como a coisa ia andando, parecia daqueles jogos em que um golo ia dar confiança e capacidade aos Red Devils para embolsarem mais uma vitória. E esse resultado não era brincadeira, já que ficaria, mesmo que à condição, no segundo lugar do campeonato, a seis pontos do já destacado líder Arsenal.
Só que só uma das equipas é que voltou dos balneários a tempo, o que também mostra que, como aconteceu com o FC Porto, este é um Nottingham Forest diferente para melhor, e que tem muito mais qualidade que a posição que ocupa.
Em duas jogadas não tão diferentes assim, os comandados de Sean Dyche aplicaram o velho futebol de um dos treinadores mais históricos da Premier League neste século. É bola para a área e resolver a coisa como fizeram Gibbs-White ao minuto 48 e Savona ao minuto 50.
Duas bolas na área e a defesa do Manchester United totalmente a dormir, hipotecando em apenas cinco minutos a preciosa vantagem que trazia da primeira parte.
Mas se este é o lado assustador que ainda paira em Old Trafford, Ruben Amorim também pôde ver algo de positivo. Falamos da reação da equipa, que ainda teve força para ir ao 2-2 num remate fantástico de Amad Diallo, ele que tinha sido um dos que falharam lá atrás no golo que valeu o empate ao Forest.
Contas feitas, podia ter sido bem melhor, mas acabou por ser um mal menor, ainda que tenha sido por centímetros que este jogo não acabou em vitória dos Red Devils, depois de Murilo ter tirado, em cima da linha, um remate de Amad Diallo aos 90+4'. O Manchester United não chega ao tal segundo lugar à condição, mas continua totalmente dentro do emaranhado de equipas que se empurram umas às outras na luta europeia.
É que fora o Arsenal, que voltou a ganhar - e Viktor Gyökeres até marcou - e já segue com 25 pontos, do 11.º ao 2.º há apenas quatro pontos de separação. Lá pelo meio está, então, Ruben Amorim, num 5.º lugar de 17 pontos que não deve ser posição final da jornada, já que Aston Villa, Liverpool e Manchester City ainda não jogaram e podem ultrapassar os Red Devils.
Nota ainda para o pobre Frank Ilett, que talvez até já estivesse a sonhar com a marcação no barbeiro. Para ele volta mesmo tudo à estaca-zero, já que o Manchester United tem de começar a reconstruir a série de cinco vitórias do zero.
Se este jogo foi uma montanha-russa - e foi mesmo -, Ruben Amorim parece ter tido pouca vontade de deixar entrar os barbeiros, profissão que continua a ser non grata em Old Trafford. No dia a seguir ao Halloween, o Manchester United provou que ainda tem muitos fantasmas.