Rodri ameaça greve: «Nem tudo tem a ver com dinheiro ou marketing»

17 set, 14:25
Rico Henry e Rodri no Manchester City-Brentford (EPA/PETER POWELL)

Médio espanhol junta-se ao coro de críticas contra UEFA e FIFA

Na sequência das críticas de Alisson Becker e de Bernardo Silva, Rodri também visou a UEFA e a FIFA, mostrando desagrado com o acumular de jogos. Esta terça-feira, na antevisão ao jogo com o Inter Milão, o médio até admitiu uma greve.

«Estamos perto disso. É a opinião geral dos jogadores. Se continuar assim, não teremos alternativa. É algo que nos preocupa, porque somos nós quem sofre», começou por argumentar, em conferência de imprensa.

Assim, Rodri entende que os jogadores renderão ao mais alto nível até aos 50 jogos.

«Pela minha experiência, diria que 60 ou 70 jogos por época seria o ideal. Entre 40 e 50 é o número de jogos nos quais um jogador consegue render ao mais alto nível. Depois haverá uma quebra. Este ano, talvez joguemos até 80 partidas. É demasiado», acrescentou.

Ao sentir que a UEFA e a FIFA não pensam nos atletas, o médio reiterou que a modalidade não é, apenas, uma questão de dinheiro.

«Alguém tem de cuidar de nós. Nem tudo tem a ver com dinheiro ou marketing. Tem a ver com a qualidade do espetáculo. Quando não estou cansado, o meu desempenho é melhor», rematou.

O Manchester City – campeão do Mundo e de Inglaterra – receberá o Inter Milão na noite desta quarta-feira (20h), na estreia na «renovada» Liga dos Campeões.

 

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