Vitinha e a saída de Braga: «Foi difícil, sou muito apegado à minha família»

24 abr 2023, 12:32
Vitinha (FOTO: Marselha)

Avançado português recordou a mudança para o Marselha no mercado de inverno e assumiu que «não vinha preparado para um jogo tão intenso» como aquele que encontrou no campeonato francês

Vitinha trocou o Sporting de Braga pelo Marselha no último mercado de transferências e reconheceu que a mudança para o campeonato francês foi «difícil», sobretudo por ter de deixar a família em Portugal.

«Foi difícil, sou muito apegado à minha família e aos meus amigos. Sei que é para eu crescer, mas estar longe deles foi o que mais me custou. É difícil, mas é para o meu sucesso, para o bem da minha família. Vou fazer este esforço para crescer como jogador e para que todas as pessoas de quem gosto fiquem orgulhosas», afirmou o internacional sub-21 luso, em lágrimas, numa entrevista ao Canal +.

O avançado de 23 anos garantiu ainda que o Marselha «foi a primeira escolha».

«Tinha todas as condições para eu crescer. Comparando com o campeonato português, era um excelente passo, é um clube gigante. Ter família aqui ajudou na decisão. Cresci a vir cá visitar a minha família, as minhas férias eram passadas em França», recordou.

Em 10 jogos já disputados, Vitinha apontou dois golos e somou uma assistência. O atacante português reconhece que tem passado por dificuldades nesta fase de adaptação.

«Os defesas-centrais em França são muito fortes fisicamente e eu não vinha preparado para um jogo tão intenso. Estava a jogar a maioria dos jogos como titular [no Sp. Braga], mas chegar a Marselha e ir para banco fez-me muito bem porque cresci. Foi uma decisão do treinador. Eu ainda não estava preparado. Agradeço-lhe a forma como lidou comigo. Tenho de trabalhar para mostrar que estou pronto para jogar», vincou.

Vitinha recordou ainda o bis que apontou diante do Troyes. «Fiquei muito feliz pela forma como os meus colegas festejaram o meu golo. É um momento que vou guardar para o resto da vida, foi muito especial. As coisas não me tinham corrido muito bem antes daquele jogo, os meus colegas confiavam em mim, falavam muito comigo, motivavam-me e fiquei muito feliz por saber que a equipa ficou feliz por mim e está comigo.»

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