VÍDEO: Abel chama forreta a Scolari e compara jogador a laranja feia

25 mai 2023, 09:42
Abel Ferreira (Palmeiras)

Treinador português igualou registo do ex-selecionador de Portugal partilhou história caricata: «Fomos almoçar, ele fugiu e não pagou»

A vitória sobre os paraguaios do Cerro Porteño permitiu a Abel Ferreira igualar Luiz Felipe Scolari na condição de treinador com mais vitória pelo Palmeiras na Taça Libertadores.

No final da partida, o treinador, que precisou de menos dez jogos do que o ex-selecionador de Portugal para chegar às 23 vitórias na prova, foi questionado sobre a marca, deixou rasgados elogios a Felipão e fez uma revelação que arrancou gargalhadas na sala de imprensa.

«Falando do Felipão, vou partilhar uma coisas com vocês. Da última vez que fomos almoçar, ele fugiu e não pagou. É forreta, é igual ao Telê Santana [n.d.r.: selecionador brasileiro nos Mundiais de 82 e 86 e também ex-treinador do Palmeiras], segundo sei. Mas não há problema, alguém pagou por nós e foi um gosto almoçar com ele e é um gosto partilhar ideias com ele», afirmou.

Abel lembrou a trajetória de Scolari ao serviço da seleção portuguesa, onde esteve de 2002 a 2008 e foi segundo classificado no Euro 2004 e quarto no Mundial 2006. «Gosto muito dele e não é de hoje, vocês sabem. É por algo que ele fez por um país que é Portugal. Uniu todo o país em torno de uma seleção. Quando ele chegou, era um bocadinho dividido. Uns torciam por Sporting, outros por Benfica e outros por FC Porto. E ele conseguiu fazer magia e pôr toda a gente a torcer pelo mesmo. Mesmo não ganhando, deixou raízes e uma semente muito forte para o que aconteceu no futuro, que foi ganhar o Europeu com o Fernando Santos. Mas falar dele é sempre um orgulho, e tenho uma admiração e estima muito grandes pelo que representa para mim e para o meu país», disse.

Veja a partir dos 3:52 minutos:

Ao lado de Abel Ferreira estava Artur, avançado recrutado ao Bragantino de Pedro Caixinha que fez dois dos três golos do Palmeiras. O treinador português elogiou o jogador, que comparou a uma... laranja feia.

«Já falei sobre um jogador ser 50 por cento ou 100 por cento: 50 por cento é o típico jogador brasileiro. Muito bom de bola, mas esquece-se das tarefas defensivas. E no futebol moderno o talento só não ganha o jogo. Pode fazer golos, dribles, assistências, mas depois é preciso ajudar a defender. Nas equipas do Guardiola, do Klopp, nas melhores equipas do Mundo todos atacam e todos defendem. E eu não lhe ensinei nada. Tudo o que ele tem, foi dos treinadores anteriores dele. (...) Ataca defende, cruza, faz golos. É isso que pedimos a um ponta de lança: que ataque e faça golos. É isso que eu gosto de ver num ponta (de lança). Gosto de ver pontas com sumo. Não adianta irmos ao mercado e vermos uma laranja muito bonita que não tem sumo. Eu prefiro aquelas feitas que abrimos e têm sumo. E nós queremos sumo», rematou.

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