Adversário critica Abel: «Chamou cego ao árbitro e desrespeitou o Brasil»

17 jun 2022, 10:14
Abel no Palmeiras (AP)

Jorginho, treinador do Atlético Goianiense, não gostou do comportamento do português no banco de suplentes

Em apenas sete minutos, o Palmeiras virou o resultado de 1-0 para 4-1 diante do Atlético Goianiense e Abel Ferreira viveu as emoções à flor da pele. Quem não gostou das atitudes do técnico do Verdão foi o treinador do rival, Jorginho, que, ainda a digerir o que se tinha passado em campo, deixou fortes críticas a Abel, pela forma como se comportou no banco de suplentes.

«Lamento muito o que aconteceu no jogo, uma discussão minha e do meu auxiliar com o staff do Palmeiras. Respeito principalmente o árbitro, mas eles faltaram-lhe ao respeito, chamou-o de cego, xingou com todos os nomes. Bateu palmas ao árbitro e não aconteceu nada. Relatei isso, não é justo. O meu auxiliar viu um cartão, o auxiliar deles também, mas quem deveria ter sido expulso era o Abel. E não seria a primeira vez», começou por dizer na conferência de imprensa o campeão do mundo em 1994 pelo Brasil.

«Respeito-o como treinador, tem feito um grande trabalho, está de parabéns por ser bicampeão da Libertadores, tem feito um trabalho maravilhoso. Mas tem de existir respeito para comigo, para com a minha equipa e com o árbitro. Pedíamos uma punição severa e isso não aconteceu. O quarto árbitro não relatou ao árbitro o que o Abel fez. Lamento muito, não pode acontecer esta falta de respeito para com o árbitro e com a minha equipa», acrescentou.

Jorginho lançou ainda uma «bicada» a Abel Ferreira e considerou que a atitude do português desrespeita os brasileiros.

«Não é à toa que não apenas ele, mas toda toda a equipa técnica são expulsos constantemente por estas faltas de respeito. Bater palmas ao árbitro... estás a querer gozar com ele. Revolta-me como treinador, como brasileiro. Ele vem para o nosso país e está a desrespeitá-lo. Chamou o árbitro de cego e nada aconteceu. Mas tudo bem, vai ficar como choro de perdedor», finalizou.

As palavras do treinador do Atlético Goianiense:

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