Spinumviva: afinal, Luís Montenegro não se opôs apenas à divulgação da lista de clientes

4 jul, 14:22
Luís Montenegro (LUSA/Miguel A. Lopes)

REVISTA DE IMPRENSA| A informação é avançada pelo jornal Público

Uma primeira notícia, avançada pelo Correio da Manhã, dava conta de que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, tinha submetido pedidos de oposição à consulta pública das suas declarações de rendimentos. Mas o primeiro-ministro veio garantir na terça-feira que o pedido de oposição à consulta pública da sua declaração de rendimentos incide apenas sobre “alguns elementos”. Mas esta sexta-feira o jornal Público garante, com base em esclarecimentos da Entidade para a Transparência, que Montenegro fez “outros pedidos de oposição”

A Entidade para a Transparência (EpT) esclarece, em resposta ao Público, que “existem efectivamente outros pedidos de oposição ao acesso” à declaração única de rendimentos e interesses do primeiro-ministro, além do relativo à lista de clientes da Spinumviva. No entanto, a EpT diz estar “legalmente impedida” de prestar mais esclarecimentos.

Na terça-feira, um comunicado enviado pela EpT referia que “o objecto de um dos pedidos de oposição” diz respeito à “lista de clientes/serviços prestados” da empresa familiar do primeiro-ministro agora detida pelos seus filhos, deixando no ar, e sem especificar, a ideia de que Luís Montenegro apresentou outros pedidos com diferentes objetos.

Isso mesmo parece agora estar confirmado, com a entidade a não concretizar quais são os outros pedidos de oposição. A EpT lembra que "está legalmente impedida de prestar quaisquer esclarecimentos além dos que constam" do comunicado divulgado na terça-feira, notando apenas que os mesmos estão em "curso de apreciação".

A Entidade para a Transparência e Luís Montenegro parecem estar novamente em desacordo e com esclarecimentos quase opostos.

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