O primeiro-ministro diz que o encontro ainda não aconteceu "devido à indisponibilidade recorrente do secretário-geral do Partido Socialista"
O primeiro-ministro afirmou este domingo que está a tentar marcar uma reunião com o secretário-geral do PS sobre o Orçamento do Estado para 2025 desde 4 de setembro, alegando que tal não aconteceu até agora devido “à indisponibilidade recorrente” de Pedro Nuno Santos.
Em comunicado do gabinete do primeiro-ministro, Luís Montenegro assegura estar “desde a primeira hora plenamente empenhado no processo de negociação para a aprovação do Orçamento do Estado para 2025”.
“Nesse sentido, e no seguimento de contactos anteriores entre as delegações, o primeiro-ministro está, desde 4 de setembro, a tentar marcar uma reunião com o secretário-geral do Partido Socialista. Porém, até agora isso não aconteceu devido à indisponibilidade recorrente do secretário-geral do Partido Socialista”, refere o comunicado.
Segundo o gabinete do chefe do Governo, essa reunião entre os dois “chegou a estar agendada para o passado dia 18, tendo o primeiro-ministro reiterado disponibilidade para manter a reunião, não obstante ter cancelado todos os outros compromissos na agenda durante esta semana, devido ao foco necessário para acompanhar a situação dos incêndios”.
“No entanto, o Secretário-Geral do Partido Socialista desmarcou essa reunião. Desde esse dia, foram oferecidas disponibilidades para reunir no dia de hoje, ou de amanhã, ou de terça-feira, data em que o primeiro-ministro rumará a Nova Iorque, onde participará na Sessão de Alto Nível da Assembleia-Geral dias 25 e 26, numa participação que foi encurtada devido à situação dos incêndios e das consequências dos mesmos”, acrescenta o comunicado.
Segundo Luís Montenegro, Pedro Nuno Santos “transmitiu apenas ter disponibilidade a partir do dia 27, 23 dias depois do pedido de reunião da iniciativa do primeiro-ministro”.
“Esta explicação visa terminar com especulações e esclarecer devidamente os portugueses que se interrogam acerca do impasse em que se encontra o diálogo entre o Governo e o principal partido da oposição, esperando que ele se ultrapasse o mais cedo que for possível”, refere o texto.