Ian Graham falou ainda sobre o processo que levou Diogo Jota para Anfield
Antigo diretor de scout do Liverpool, Ian Graham explicou, numa longa entrevista à Sky Sports, os processos das contratações de Darwin Núñez e Diogo Jota.
Sobre Darwin, recrutado ao Benfica, Graham lembrou que o objetivo era encontrar um substituto para Roberto Firmino e viram no uruguaio um «avançado que fazia coisas de avançado».
Antigo diretor de scout do Liverpool, Ian Graham explicou, numa longa entrevista à Sky Sports, os processos das contratações de Darwin Núñez e Diogo Jota.
Sobre Darwin, recrutado ao Benfica, Graham lembrou que o objetivo era encontrar um substituto para Roberto Firmino e viram no uruguaio um «avançado que fazia coisas de avançado».
«Darwin parecia ser um dos melhores jovens avançados da Europa. Haaland era o óbvio, mas estava acima da capacidade financeira do Liverpool. O valor da transferência não representava uma fatia assim tão grande no gasto total com Haaland, por isso, estava fora de questão», afirmou.
«O Darwin era um avançado que fazia coisas de avançado. Como o Firmino estava a ficar mais velho, teríamos de substituí-lo, eventualmente. A questão era se o treinador [Jurgen Klopp] confortável com a ligeira alteração de estilo que Darwin traria», continuou.
Graham falou depois da questão da finalização: «Com a quantidade de remates que Darwin faz, seria de esperar que tirasse alguns ao Salah, mas isso não parece estar a acontecer (...). A finalização é sempre uma questão que vai ser falada. E a produção de remates do Liverpool parece-me bem com ele na equipa.»
Já sobre Diogo Jota, Ian Graham reconhece que o português não é tão completo como Firmino, mas defende que a finalização compensa o resto.
«Não é um jogador tão completo quanto Firmino, mas é muito melhor finalizador, por isso complementa-se. Ele era algo subvalorizado. Lembro-me de que tivemos muitas discussões internas sobre isso.»