Lince do deserto apreendido na Madeira morreu após ser devolvido à família

Agência Lusa , PP
7 ago, 19:08

A Associação Ajuda Alimentar a Cães refere que o animal estava “entre a vida e a morte desde o dia em que foi sedado para regressar a casa através de um dardo tranquilizante”, tendo deixado de reagir a qualquer estímulo

O lince do deserto, animal de espécie protegida, apreendido em julho numa casa do Funchal e que foi devolvido na semana passada aos proprietários, morreu esta quarta-feira, revelou a Associação Ajuda Alimentar a Cães.

A associação, que promoveu uma petição com mais de 20 mil assinaturas para que o animal fosse devolvido aos proprietários, revelou a morte do animal numa publicação na rede social Facebook.

O lince do deserto (caracal) tinha sido apreendido pela GNR em 3 de julho, que indicou na altura que o animal estava detido em situação ilegal por uma mulher com 38 anos que foi identificada e alvo de um auto de contraordenação por deter uma espécie de detenção proibida.

A operação de resgate do caracal foi desenvolvida pelo Comando Territorial da Madeira da GNR, através da Secção de Investigação Criminal, em colaboração com o Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente.

Na semana passada, o Instituto de Florestas e Conservação da Natureza da Madeira (IFCN) anunciou que o lince voltaria a ficar à guarda dos proprietários, visando o “bem estar e segurança do animal”, até à conclusão do processo contraordenacional e decisão final.

Na publicação na rede social Facebook, a Associação Ajuda Alimentar a Cães refere que o animal estava “entre a vida e a morte desde o dia em que foi sedado para regressar a casa através de um dardo tranquilizante”, tendo hoje deixado de reagir a qualquer estímulo.

A associação indica ainda que “a família, juntamente com a advogada, já estão a apurar responsabilidades”.

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