Tulipa: «Não existimos, não fomos nós na primeira parte»

Bruno José Ferreira , Estádio D. Afonso Henriques
7 mai 2023, 20:55
V. Guimarães-Vizela (Lusa)

V. Guimarães-Vizela, 3-0 (reportagem)

Declarações de Tulipa, treinador do Vizela, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, após a derrota (3-0) frente ao Vitória de Guimarães:

«Não fomos nós. Não nos adaptamos à estrutura do adversário, o plano de jogo não teve o efeito desejado, e a responsabilidade é minha. Esperávamos que numa estrutura a quatro pudéssemos suster o adversário. Não tivemos bem na forma de pressionar. Depois a história do adepto trouxe transtorno, espero que fique bem. Não existimos, não fomos nós na primeira parte. Na segunda parte ajustámos, a perder 2-0 trouxemos um terceiro homem para a defesa, igualando a estrutura do adversário. Fomos mais nós, tivemos algumas oportunidades para poder fazer, mas não materializámos e numa boa ação o adversário faz o 3-0. Houve uma superioridade muito grande do Vitória em relação ao Vizela».

«Acontece muito, tirando essa parte que foi confrangedor, mas no jogo acontece-nos muito esse desleixe em vários momentos. Mas, repito não fomos nós, estivemos aquém do que é a nossa agressividade. Os adversários também nos vão conhecendo, têm preocupações em defender bem o espaço, porque atacamos bem a profundidade. Temos de arranjar alternativas».

[Meta de conseguir os mesmos pontos da primeira volta ainda por alcançar. Sonho europeu desfeito?] «Não somos proibidos de sonhar, as pessoas podem e devem sonhar. O meu segundo objetivo foi claro, disse que queria que a equipa fizesse os mesmos pontos que fez na primeira volta. Este jogo tem um peso importante, porque não fomos nós. Temos de analisar isso».

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