Tulipa: «Gostei da atitude dos meus jogadores e da coragem»

Vítor Hugo Alvarenga , Estádio do Dragão, no Porto
5 fev 2023, 20:46
Tulipa no FC Porto-Vizela (José Coelho/Lusa)

FC Porto-Vizela, 2-0 (reportagem)

Tulipa, treinador do Vizela, comentou desta forma a derrota frente ao FC Porto no Estádio do Dragão, em encontro referente à 19.ª jornada da Liga 2022/23:

«Faltou claramente ser melhor que o FC Porto. O FC Porto em alguns momentos, por fora com os dois laterais, criou-nos algumas dificuldades, fez-nos baixar mais do que queríamos. Não nos parece que a parte física tivesse sido visível no jogo. Controlámos bem o jogo, numa zona mais baixa. Nem sempre na primeira parte fomos capazes de ter mais bola, para nos ataques rápidos ferirmos mais o adversário. Nesse momento, o FC Porto controlou bem as ligações ao Osmajic. A segunda parte foi muito igual à primeira, o FC Porto a entrar forte, depois não tínhamos nada a perder, arriscámos e foi nesse momento, em que não conseguimos bloquear o jogo por fora do João Mário, que o FC Porto acabou por fazer o segundo golo. Mais um registo muito interessante da minha equipa, a fazer o que tínhamos trabalhado. Gostei da atitude dos meus jogadores e da coragem. Digo muito isso aos meus jogadores: não devemos ter medo de nenhum adversário e acreditar muito no trabalho e no que eles valem.»

O que falta para o Vizela pontuar nestes jogos com os ‘grandes’? «Estamos a dar passos em frente, a cada vez a sermos mais exigentes com o nosso trabalho. Para darmos passos em frente, temos de ter mais bola contra estas equipas. A relação de 15-9 faltas também diz muito, os nossos alas foram muito penalizados. Depois, não é fácil controlar quer a largura quer a profundidade dos laterais do FC Porto. O crescimento da equipa passa muito por nestes jogos termos mais bola e percebermos melhor as debilidades do adversário. O adversário muitas vezes hoje jogou mano a mano com o nosso ataque e não fomos capazes de tirar partido disso. Temos de crescer nesse aspeto.»

Os riscos corridos na reta final do jogo: «Não é muito habitual ficarmos a jogar em 4x2x4, o que achei foi que não tínhamos nada a perder. Porquê não tentar isso, para tentar empurrar o FC Porto? A bola andou mais perto da área do FC Porto, mas também sabíamos que isso tem um senão, termos menos gente para controlar as transições a grande velocidade do FC Porto, que acabou por fazer o 2-0.»

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