Técnico do Sporting aponta dificuldades nos últimos dois jogos para a Liga e garante que olha para todos os adversários da mesma forma
Rui Borges, treinador do Sporting, em declarações na conferência de imprensa após o empate a um golo diante do Sp. Braga, na oitava jornada da Liga:
Sporting é uma equipa bipolar?
«Não foi apenas neste jogo, contra o Estoril também aconteceu. A nossa equipa tem características muito próprias. Às vezes parece bipolar e em alguns momentos parecia que estávamos lá e noutros não estávamos. Tivemos dificuldades e passou essa desconfiança para nós, de forma individual. O Trincão e o Pote tiveram dificuldades no jogo e são jogadores que fazem a diferença no último terço, quando não aparecem a 100 por cento perdemos agressividade nessa zona. A entrada do Alisson serviu para isso mesmo, mas concordo com a bipolaridade da equipa. Estou preocupado com o Sporting, olho para o que tenho de fazer e nos últimos dois jogos para o campeonato ficou um pouco aquém do que queríamos.»
Leões mais fracos contra os fortes?
«Não olho para isso dessa forma. Olho ao jogo e ao adversário, não olho para os mais fortes ou mais fracos. Todos os jogos são difíceis, para mim isso não faz qualquer sentido. No ano passado só perdi um jogo em penáltis, às vezes vão buscar o passado e não falam sobre o que aconteceu no passado. Queria ganhar os jogos, que foram competitivos, mas empatámos num lance muito específico e só queremos melhorar e tentar ganhar cada jogo.»
Diomande e falta de frescura na equipa
«O Diomande vem de uma lesão mais longa, tem mais tempo de paragem e está à procura de recuperar o melhor ritmo. Não faria sentido utilizá-lo, só em último caso. Preferia ter a equipa toda e não ficar com cinco ou seis jogadores na paragem para as seleções. Vou receber os jogadores uns dias antes da eliminatória da Taça de Portugal e tenho de me adaptar a isso. Tenho de procurar formas para tornar o Sporting mais forte e fazer com que os jogadores estejam melhor.»