Rui Borges: «Pela primeira vez senti a malta com menos frescura»

Bruno José Ferreira , Estádio D. Afonso Henriques
3 nov, 20:47
Vitória-Moreirense (Hugo Delgado/Lusa)

V. Guimarães-Moreirense, 1-0 (reportagem)

Declarações de Rui Borges, treinador do Vitória de Guimarães, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, após o triunfo (1-0) frente ao Moreirense:

«Na primeira parte faltou frescura. Achava que não íamos sentir aí, mas mais aos 60 minutos, mas foi notório, estávamos muito reativos e não proativos, muito lentos, demos confiança ao Moreirense para as transições. Muito honestamente, o que senti hoje, pela primeira vez, a malta não estava tão fresca na primeira parte. Fomos controlando, mas com exposição a mais desgaste. Fomos desgastando com decisões precipitadas, perdas de bola. Na segunda parte, na fase que achava que podíamos cair acho que crescemos; o Tiago cresceu, o Handel cresceu. Conseguimos empurrar o Moreira para trás, criámos muitas situações. Fomos conseguindo empurrar até ao golo, depois do golo é normal, sabíamos que a vitória era importante, sabia que era jogo para 1-0, porque estavam em campo duas equipas um bocado em espelho. Eles estavam mais frescos, mais fortes nos duelos, na segunda parte fomos caindo mais em termos de bloco, mas fomos sendo competentes. A malta sabia que tínhamos de ser bastante comprometidos e a vitória foi merecida».

[Equipa voltou a cair numa situação de potencial risco no final?] «Não me preocupa. Os jogadores são enormes, grandes jogadores, mas não vamos ganhar sempre 3-0, os jogos são sempre competitivos, os adversários são cada vez mais fortes. O que é certo é que no mês passado perdemos jogos em pormenores. Perdemos em Braga, para a Taça da Liga, num canto mal batido, em que até somos fortes, o Braga não tinha criado perigo e num canto mal batido criaram perigo. Com o Boavista foi dois penaltis num canto e num lançamento, coisas que por vezes os jogadores não controlam. Naquilo que é jogo, as equipas criar oportunidades, não têm criado. O Moreirense não criou oportunidades para marcar. No caso de hoje estava uma boa equipa do outro lado, foi um jogo competitivo. Os jogadores estão fantásticos, amam o clube, é difícil nãos e apaixonaram pelo clube, os adeptos foram importantes a empurrar. Por mais que vá gerindo, temos 20 jogos e os outros dez, a frescura não é a mesma».

[Falou em frescura, como sente o grupo num ciclo em que ainda faltam dois jogos até à paragem?] «Tentei não mudar muito. A equipa tem uma boa dinâmica, há jogadores importantes, mais para a frente vão aparecer outros. O grupo está feliz, as expetativas não podiam ser melhores. Estamos bem, os jogadores têm sido fantásticos, não podia pedir mais nada ao grupo. Têm dado tudo em campo mesmo quando as coisas não têm corrido tão bem. Têm representado o clube da melhor forma».

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