Taça: Vitória SC-União de Leiria, 2-0 (reportagem)
Declarações de Rui Borges, treinador do Vitória de Guimarães, na sala de imprensa do Estádio D. Afonso Henriques, após o triunfo (2-0) sobre a União de Leiria, que vale a pesagem à próxima eliminatória da prova:
«Controlámos sempre a parte ofensiva da União de Leiria, não criou perigo, a não ser dois lances já depois do 2-0. Entrámos mais ou menos no jogo, a tentar ser pressionantes, não sabíamos como é que se iam apresentar, ficámos com dúvidas, mas fomos conseguindo anular. Não fomos tão claros no processo ofensivo. Tentámos, falhámos alguns passes, fomos precipitados a tentar chegar à frente. Na segunda parte corrigimos algumas coisas na ocupação de espaços, entrámos bem, a pegar no jogo, crescemos, criámos algumas situações de finalização, faltou finalizar da melhor forma. Falta confiança, tem acontecido em vários jogos, estamos a ganhar 1-0 e não marcámos nas oportunidades para fazer o segundo».
[Lance do penálti revertido] «Esse lance é impossível, ainda bem que prevaleceu a verdade desportiva. Era ridículo. Está a ser muito fácil apitar penáltis para o Vitória, é surreal. Não há dúvidas nenhumas no lance, ainda bem que o árbitro teve hombridade para reconhecer. É surreal a forma como os árbitros marcam penáltis contra o Vitória. Depois marcámos o segundo e estabilizamos».
[Óscar Rivas] «Tem cumprido. Esperou pela oportunidade dele, adaptou-se, tem ajudado a equipa com golos. Esperou pelo momento dele e agarrou-o. É assim que os jogadores têm sucesso. Tem correspondido da melhor forma, fez um belíssimo jogo, muito concentrado, é rápido, tem boas leituras. Feliz pela reposta que tem dado e por corresponder no momento certo à oportunidade».
[Constrangimentos da deslocação para o jogo com o Astana] «Há uma diferença muito grande no fuso-horário. Vai ser uma adaptação em que vamos tentar ao máximo estar alinhados entre todos os departamentos, para tentar ultrapassar isso. É o que é, estamos ode queremos, a adaptação a horários diferentes do sono, alimentação, é diferente, temos de tentar atenuar isso. Está toda a gente a pensar a melhor forma de nos adaptarmos, mas é certo que vamos ter um impacto, é esperar que os jogadores reajam da melhor forma, tanto para o jogo de quinta-feira como para o jogo com o Gil Vicente. É uma aprendizagem para todos. Estamos onde queríamos, temos de ter capacidade para nos adaptar».