Bozeník, do Boavista, elogia o sueco e também o trabalho de Amorim
Robert Bozeník foi mais uma vez convocado pela Eslováquia, desta feita para o duplo compromisso da Liga das Nações, diante de Suécia e Estónia. O duelo com os suecos está marcado para 16 de novembro e a principal figura do adversário é Viktor Gyökeres, que o avançado do Boavista conhece bem do futebol português.
«O que ele está a mostrar é inacreditável. É uma máquina, uma máquina. Na época passada, quando começou no Sporting, não se mostrou no início, mas estava a destruir os defesas em campo e era uma questão de tempo. Agora tem uma confiança enorme e marca golos. Tiro o chapéu. Vejo os jogos do Sporting e é também um grande mérito do treinador Ruben Amorim, que garantiu que os avançados [do Sporting] marcassem golos. Não estou surpreendido que eles dominem os jogos com bola, ele depois faz um sprint de 50 metros e finaliza», disse Bozeník, esta segunda-feira, em conferência de imprensa.
O jogador de 24 anos foi titular em todas as 11 jornadas da Liga, mas ainda continua à procura do primeiro golo da temporada.
«Sou um avançado, espera-se que marque golos e, neste momento, não os estou a marcar. Sinto isso, mas, por outro lado, gostaria de os marcar e estou a fazer tudo para isso. Não tenho muitas oportunidades, mas se as temos, normalmente estou lá. É um fardo, porque não estamos bem», reconheceu.
«O meu filho nasceu há um mês e quando chego a casa não penso em golos. Estou feliz com a minha namorada e não quero colocar pressão sobre mim próprio, porque se admitir que não marco golos, será ainda pior. Estou a tentar ajudar a equipa e tenho de pensar positivo. O treinador Calzona chamou-me para a seleção, o que agradeço muito. Provavelmente estou a fazer algo de bom», completou.
Bozeník, diga-se, tem 47 internacionalizações pela Eslováquia e soma sete golos com a camisola do país.