Rio Ave-P. Ferreira, 0-1 (destaques)

Vítor Hugo Alvarenga , Estádio do Rio Ave, em Vila do Conde
14 jan 2023, 20:07
Rio Ave-Paços de Ferreira (Manuel Fernando Araújo/Lusa)

As saudades que eles tinham de Marafona e Guedes

A FIGURA: Marafona

Terminou o jogo com algumas falhas e defesas menos ortodoxas, mas cometeu a proeza de não sofrer golos, algo que acontece pela primeira vez ao Paços de Ferreira na presente temporada. A experiência ainda é um posto e não é coincidência que o primeiro triunfo pacense tenha surgido com três reforços que conhecem bem o futebol português em campo: Alexandre Guedes, Maracás e Marafona.

O MOMENTO: arco do triunfo de Nigel Thomas (34m)

Livre no flanco esquerdo do ataque do Paços de Ferreira, Nigel Thomas assume a marcação, atira direto à baliza de Jhonatan e surpreende o guarda-redes do Rio Ave. Remate tenso, a meio altura, Boateng ainda se faz à bola com a cabeça, não parece tocar e o esférico segue para o fundo das redes vila-condenses. Um golo que vale três pontos.

OUTROS DESTAQUES:

Alexandre Guedes: jogo de enorme sacrifício na frente de ataque do Paços de Ferreira, provando estar mais refinado neste regresso ao futebol português. Alexandre Guedes, que ficou na história do Desp. Aves pelo contributo na conquista da inesquecível Taça de Portugal, pode ser importantíssimo na tentativa de salvação do Paços. Exemplar no trabalho de costas para a baliza, o avançado de 28 anos ganhou inúmeros duelos aos centrais do Rio Ave, sempre com critério, a servir os extremos ou a segurar o jogo, entregando a bola com qualidade. Bom reforço para a equipa de César Peixoto.

Nuno Lima: representa um setor defensivo que conseguiu anular as investidas do Rio Ave ao longo de todo o encontro. Fez dupla com o regressado Maracás e contou com a companhia regular de Rui Pires, que baixou para ajudar na marcação à dupla de avançados da equipa de Vila do Conde. Aos 21 anos, o defesa formado por FC Porto, Feirense e Paços de Ferreira é um valor seguro na Liga portuguesa.

Costinha: durante largos períodos, até à entrada de Hernâni, foi um oásis no deserto do Rio Ave nos flancos. Sem extremos puros e com Paulo Vítor desinspirado na esquerda, restou Costinha para procurar os desequilíbrio à direita, desdobrando-se em incursões pelo seu flanco. Teve bastante trabalho defensivo com Zé Uílton, mas merece a nota positiva pelo esforço.

 

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