Petit: «Já falhei um penálti num Mundial e sei o quanto é difícil»

5 nov 2022, 15:27
Boavista-Vizela

Treinador do Boavista recordou o castigo máximo desperdiçado por Yusupha frente ao Vizela

O Boavista terminou o mês de outubro sem vitórias (três derrotas e dois empates), vindo de uma igualdade caseira frente ao Vizela, num jogo em que Yusupha falhou um dos dois castigos máximos que conquistou na etapa complementar.

«Foi o primeiro jogo em que entrámos em ‘4-3-3’, mas trabalhámos muito este processo nesses dois sistemas de jogo ao longo destes meses. Quanto aos penáltis, trabalhamos todos os dias com os atletas. Eu já falhei um penálti num campeonato do mundo e sei o quanto é difícil, mas optamos sempre por quem nos der melhores condições», sustenta Petit, recordando o 2-2 frente ao Vizela.

O atual treinador axadrezado falhou uma grande penalidade no desempate frente à Inglaterra, no Mundial de 2006, mas Portugal acabou por vencer por 3-1 e avançou para as meias-finais da competição.

Segue-se a visita ao Rio Ave, agendada para as 15h30 deste domingo: «Não foi um mês de outubro dentro daquilo que queríamos, mas são ciclos que todos os clubes atravessam. Estivemos mais perto de vencer em um ou outro jogo, mas deu para analisar o que não fizemos tão bem e reforçar o que fizemos bem. Este campeonato é competitivo e vai ser exigente e diferente do habitual. Começámos bem, mas não éramos os melhores, nem agora somos os piores.»

«Se um jogador for menos intenso, pode contagiar. Temos de estar concentrados entre o primeiro e o último minuto. Sei que é difícil, pois também andei lá dentro, mas temos de ser ambiciosos e exigentes connosco próprios. Lidar com o plantel é como tratar um filho. Damos uma ‘dura’ e, passados alguns dias, o sangue já começa a ferver, queremos ir ter com ele e fazer ver onde é que não esteve bem. Temos de tratá-los de formas diferentes. Por vezes, damos uma ‘dura’. Já em outras ocasiões, fazemos um elogio», remata Petit.

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