Evangelista: «O Paços marcou na única oportunidade que concedemos»

Vítor Maia , Estádio Capital do Móvel, Paços de Ferreira
2 out 2022, 20:36
P. Ferreira-Arouca

A análise do técnico do Arouca ao empate alcançado na Capital do Móvel (1-1)

Armando Evangelista, treinador do Arouca, em declarações na sala de imprensa do estádio Capital do Móvel, após o empate (1-1) contra o Paços de Ferreira, numa partida da oitava jornada da Liga:

«Temos de assumir que a pressão do Paços dificultou-nos no início. O Paços tinha de ir atrás do resultado e tivemos pouco espaço para ter bola. Houve alguma indefinição da nossa parte em relação ao posicionamento do Gaitán, demorámos a encaixar e a perceber isso. 

Depois fomos o Arouca que costumamos ser. Na segunda parte introduzimos o Oriol em detrimento do Soro. O Oriol tem mais capacidade ofensiva e a ideia era passar uma mensagem: queríamos chegar mais à frente, chegar mais vezes a zonas de finalização e ganhar o jogo. Acabámos por ser felizes na segunda parte.

É verdade que foi na segunda parte que sofremos o golo, mas a primeira grande oportunidade é nossa num cabeceamento do Mujica que o guarda-redes do Paços tirou para a trave. Na única oportunidade que concedemos, o Paços marcou. Depois era importante ter bola, encostar o Paços atrás e foi o que fizemos.

Acrescentámos e alterámos para ter mais jogo interior, presença na área e a mais homens abertos nos corredores. Depois do empate tivemos duas ou três oportunidades flagrantes. Com outra definição, poderíamos ter levado daqui outro resultado.»

[Sobre o regresso do Dabbagh]:

«O Dabbagh chegou tarde. Ainda não está nas condições físicas ideais. Já trabalha connosco há ano e meio e sabemos as capacidades que tem. Por isso é que entrou. Ele não precisa de muito tempo para criar situações de finalização. Com os minutos que jogou, fez um golo e teve mais duas situações de finalização. É mais um jogador para ajudar e parece-me que agora está com a cabeça limpa e a remar contra o tempo.»
 

Relacionados

Patrocinados