«Não fizemos uma primeira parte ao nível do que poderíamos fazer»

30 set 2022, 23:49
Artur Jorge no Sp. Braga-Union Berlim

A análise do técnico do Sp. Braga à goleada sofrida no Dragão (4-1)

Artur Jorge, treinador do Sp. Braga, em declarações na flash interview da SportTV1, após a goleada (4-1) sofrida frente ao FC Porto, no Dragão, numa partida da oitava jornada da Liga:

«Não estamos satisfeitos pelo resultado, mas temos responsabilidade e assumo por não termos feito uma primeira parte ao nível do que deveríamos e poderíamos fazer. Fomos demasiado passivos, pouco agressivos com e sem bola. Não fomos a equipa que sabemos que podemos ser. Mesmo nessa primeira parte pouco conseguida, não tivemos grandes sobressaltos até sofremos dois golos num minuto sem qualquer tipo de capacidade de reação porque o tempo não existiu. Isso condicionou o resultado final.

Na segunda parte procurámos reagir, falámos disso mesmo ao intervalo. Eu e os jogadores tivemos consciência de que poderíamos fazer mais. Estivemos mais próximos do nosso valor, à procura de reagir. Tivemos um período muito bom, marcámos e enviámos uma bola ao ferro. Fomos mais dominadores, mas com o terceiro golo quebrámos novamente. Era um período onde estávamos mais capazes, mais fortes e atrás do empate. O quarto momento, a expulsão do Matheus, determinou o desfecho do jogo e do resultado em si.»

[Sobre as trocas a intervalo]: «O Abel é mais móvel, acaba por ter capacidade de jogar entrelinhas e dá-nos outra amplitude. Puxámos o André para o corredor para construirmos por fora e o Uros para construir mais à frente. Fomos capazes de fazer isso. Tivemos mais próximos da área adversária e conseguimos o que pretendíamos, mas condicionados pelo resultado que nos obrigou a colocar mais gente na frente e abrir mais espaços atrás.»

[Impacto da derrota]: «Temos de perceber que com dez jogos esta é a primeira derrota. É um momento que marca e magoa. A primeira coisa que ouvi no balneário é que temos de reagir porque quinta-feira há jogo. Não fizemos o que queráimos, mas o foco está, como quando ganhamos, no próximo jogo no qual teremos de voltar a ganhar.» 

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