Famalicão-Boavista, 4-0 (crónica)

Nuno Dantas , Estádio Municipal de Famalicão
2 out 2022, 22:25
Famalicão-Boavista

Vitamina João Pedro Sousa fez xeque-mate ao Boavista

Com a vitamina João Pedro Sousa, o Famalicão regressou às vitórias e impediram que o Boavista se isolasse no 4.º lugar. Após três derrotas consecutivas, os famalicenses marcaram quatro golos, conquistaram os três pontos e quase vulgarizaram a pantera. Regresso em grande do técnico famalicense ao Minho.

A turma axadrezada esteve longe das boas exibições conseguidas nos encontros anteriores e não conseguiu aproveitar o deslize do Portimonense, nem conseguiu colar-se a Sp. Braga e FC Porto no 3.º posto - em casa do triunfo ficava a apenas um ponto.

O Famalicão matou dois borregos numa só partida: os minhotos marcaram mais golos neste encontro do que nos sete jogos anteriores – só tinham um apontado; há 44 anos que os famalicenses não venciam em casa, em jogos para o campeonato, o Boavista – o único triunfo aconteceu na longínqua época de 1978/79.

Muitas mudanças em Famalicão

No regresso a Famalicão, João Pedro Sousa mudou cinco jogadores em relação ao último onze de Rui Pedro Silva. O técnico famalicense trocou De La Fuente, Pedro Brazão. Francisco Moura, Théo Fonseca e Rui Fonte por Penetra, Zaydou, Ivo Rodrigues, Puma Rodriguez e Alejandro Millán.

Já Petit, depois de vencer três jogos consecutivos, mudou apenas um jogador no xadrez que havia vencido o Sporting na ronda anterior. Reggie Cannon saiu por lesão e deu o lugar na defesa a Robson Reis.

Mas os famalicenses entraram injetados pela mudança de treinador e dominaram toda a primeira parte. Em estreia a titular, Puma Rodriguez desperdiçou a primeira grande ocasião do encontro. Depois do esférico passar por Alex Millán e por Colombatto, sobrou para o jogador do Panamá que, com a baliza escancarada, atirou ao lado.

Os axadrezados quase não existiram no ataque e só através de lançamentos laterais longos é que conseguiam chegar à baliza contrária. De resto, só dava Famalicão e acabou por chegar ao golo. Puma Rodriguez trabalho bem na direita e cruzou para a área onde apareceu Ivo Rodrigues a cabecear para golo.

Em cima do descanso, o Famalicão ampliou a vantagem. Bola bem trabalhada na esquerda, Colombatto endossou o esférico para a entrada da área onde Puma Rodriguez, tirou um adversário da frente, entrou na área e rematou para golo.

Mudanças no xadrez não resultou

Petit tentou agitar a equipa e, para a segunda metade, lançou três de uma assentada, passando a jogar com Martim Tavares e Yusupha na frente de ataque, passando a jogar com uma linha de quatro atrás. Mas o efeito prático foi nulo e acabaram por ser os locais a marcar.

Puma Rodriguez conduziu o contra-ataque pela direita e colocou em Zaydou que, depois de entrar na área, rematou para o 3-0. O treinador axadrezado desesperava no banco com a passividade defensiva da equipa e, também, com a falta de dinâmica ofensiva apresentada.

Com uma vantagem confortável, João Pedro Sousa refrescou a equipa, mas acabou por perder alguma acutilância ofensiva. Aproveitou o Boavista para começar a acercar-se com maior perigo da baliza dos locais.

Contudo, voltaram a ser os da casa a marcar. Gustavo Assunção, que tem tido pouco espaço na equipa, foi à área contrária cabecear para o quarto golo, festejando efusivamente. Xeque-mate e, como disse Cristiano Ronaldo, “os golos são como ketchup, quando vêm, saem todos de uma vez”.

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