Fabrício em todas
FIGURA: Fabrício
Dois golos e uma assistência do avançado. Possante, rápido e letal. A primeira vitória fora de portas do Portimonense tem muito dele. Soube criar espaços, definir ataques e concretizar. Fê-lo por duas vezes e serviu Tabata para o último. Na hora de concretizar, fez aquilo que lhe é pedido: marcar. Quando preciso, jogou para a equipa.
MOMENTO: Tabata «mata» o jogo (30m)
Não é despropositado afirmar que o terceiro golo do Portimonense deixou o Marítimo praticamente fora da discussão do resultado. Ainda faltava muito tempo para jogar, quando Fabrício, num passe a rasgar, isolou Tabata, que aguentou a pressão de Luís Martins para bater Charles.
OUTROS DESTAQUES
Nakajima: as transições rápidas do Portimonense passam quase sempre pelo japonês, que se destaca pela sua baixa estatura e enorme poder de arranque. Tabelou com Fabrício, para o segundo deste e esteve perto de marcar.
Tabata: fez o golo que serviu para matar o jogo. Esteve sempre em bom plano, criando dificuldades ao meio campo e defesa da equipa da casa. Não gostou de ser substituído. Queria dar mais, mas convém lembrar que estava em risco para o próximo jogo, pelo que Vítor Oliveira não merecia não ser cumprimentado pelo jogador após este ser chamado a atenção por um outro elemento da equipa técnica.
Charles: pouco podia ter feito nos dois primeiros golos. Fica a ideia de que podia ter feito mais no terceiro. No resto, sempre atento.
Luís Martins e Gamboa: o lateral e o médio do Marítimo foram sacrificados, pouco depois da meia hora de jogo. Gamboa passou ao lado dos três golos, que começaram a ser definidos na sua zona de influência. Quanto a Martins, foi-o depois de alguns erros cometidos, culminados na forma como foi ultrapassado no terceiro golo.
