Veríssimo: «Não é uma despedida, é um até já»

Vítor Maia , Estádio Capital do Móvel, Paços de Ferreira
13 mai 2022, 23:55

De saída do Benfica, o treinador explicou a oscilação de rendimento da equipa em determinados jogos e recusou falta de «atitude ou mentalidade competitiva»

De saída do Benfica, Nélson Veríssimo aproveitou a presença na sala de imprensa do estádio Capital do Móvel para se despedir publicamente dos jogadores e do clube.

«Se há coisa que aprendi é que quando encontrámos colegas que não vemos durante dez anos, parece que ainda ontem estivemos [juntos]. Não é uma despedida, é um até já. Quero agradecer aos jogadores, ao staff e ao presidente pela oportunidade. Agora é seguir em frente, desejar a maior sorte e sucesso aos jogadores, ao Benfica e a mim, já agora», referiu.

O técnico dos encarnados frisou ainda que o seu futuro «não é o mais importante» e recusou a ideia de que tenha faltado atitude ou mentalidade competitiva aos futebolistas em determiandos jogados.

«Os jogadores que se apresentaram hoje treinam connosco muitas vezes. Não há uma continuidade ao longo do tempo que é desejável, mas estão familiarizados com as ideias do treinador. Não considero que seja uma questão de atitude competitiva. Estamos a comparar o rendimento da equipa na Liga dos Campeões e em Alvalade. O treinador tem de perceber o perfil dos jogadores, da equipa e perceber qual é o adversário que vai enfrentar. O que fizemos e bem, na minha opinião, foi reconhecer a capacidade dos adversários. E a partir daí, olhar para o nosso momento e decidir a melhor estratégia para que a qualidade dos nossos jogadores sobressaísse. As pessoas dizem que fomos uma equipa de transição, não concordo. Fomos uma equipa de transição em alguns momentos, mas noutros tivemos bola e assumimos o jogo», defendeu.

«Os jogos na Luz que empatámos, contra o Vizela e Moreirense, por exemplo, foram jogos contra equipas que baixavam mais o bloco e que metiam mais jogadores em frente à grande área. Tivemos mais dificuldades para desmontar essas estruturas defensivas. Deveríamos ter tido mais competência. Não é falta de mentalidade de competitiva», acrescentou. 
 

 

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