Movimento Dar Futuro ao Sporting: «Não temos relações com as claques»

7 jan 2020, 18:39
Sporting: movimento já fez pedido de marcação de AG

Grupo de sócios pediu realização de Assembleia Geral com o objetivo de destituir a direção de Frederico Varandas

O movimento Dar um Futuro ao Sporting esteve reunido com Rogério Alves, presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, entregou um pedido para a realização de uma Assembleia Geral e vai agora concentrar esforços para reunir a verba necessária para pagar a mesma.

«A reunião correu bem. Chegámos a acordo com a Mesa da Assembleia Geral para num prazo de quinze dias nos darem um feedback sobre a validação da documentação que foi entregue. Em quinze dias também nos vão dizer o valor da AG. Depois teremos quinze dias para depositar esse valor na conta do clube e vamos para a frente com o nosso caminho. A AG vai ser uma realidade», destacou, à saída da reunião, António Delgado, um dos representantes do movimento.

Um movimento que pretende a destituição da atual direção, presidida por Frederico Varandas e a convocação de eleições. «Acreditamos que, de acordo com os estatutos, a justa causa é deliberada em AG pelos sócios e não pela Mesa da AG. Consideramos que há várias violações dos estatutos por parte dos órgãos sociais e acreditamos que essas violações constituem justa causa para a revogação do mandato», prosseguiu António Delgado.

O movimento aponta a Frederico Varandas a responsabilidade pela atual instabilidade que se vive no clube, mas garante que não está associado à contestação promovida pelas claques. «A relação tripartida entre a direção e os sócios, os últimos conflitos que têm havido que não trazem paz ao clube. Não temos relações com qualquer claque no sentido de ter apoio delas. Aceitamos que todos os sócios nos apoiem, mas não temos qualquer ligação a claques», garantiu.

Então quem está por trás deste movimento? «Sou eu, o Carlos [Mourinha] e mais quatro ou cinco jovens que estão a trabalhar arduamente connosco para dar um futuro ao Sporting. Não há mais ninguém por trás, nenhum candidato, nenhum antigo presidente. Somos um movimento independente», destacou ainda Pedro Delgado que não receia trazer ainda mais instabilidade com novas eleições. «Maior instabilidade do que aquela que estamos a viver hoje em dia é impossível. O caminho é a destituição dos órgãos sociais e convocar eleições», insistiu ainda um dos representantes do movimento.

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