Presidente da Liga tomou posse com a ambição de dar um «salto para a excelência» do futebol português
O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), Pedro Proença, assumiu que o desejo é colocar o organismo e o futebol português «como uma das mais importantes ligas da Europa». A convicção foi expressa esta sexta-feira na tomada de posse para o quadriénio 2019/2023, para o qual foi reeleito.
Proença voltou a reforçar a intenção da inovação tecnológica para as competições profissionais de futebol em Portugal, «como alavanca da verdade desportiva». Reiterou, também, o desejo de combater a corrupção em parceria com a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), a «valorização do espetáculo dentro e fora dos estádios» e o «exponenciar talento aquém e além-fronteiras».
Eleito com 96 por cento dos votos, Proença pediu «um salto para a excelência que a Liga e o futebol profissional precisam e exigem» e que não se repitam «erros do passado». «É tão maior o propósito que nos une do que as singularidades que nos diferenciam», apontou, ainda.
Alguns clubes marcaram presença através dos seus dirigentes, assim como a FPF, pelo presidente, Fernando Gomes. No final, o presidente do Rio Ave, António Silva Campos, pediu que se acreditasse «no futebol português e nas pessoas», desvalorizando as críticas que o grupo G15 - composto pelos clubes da I Liga sem FC Porto, Benfica e Sporting – apontou ao longo da época 2018/2019.
«Manifestar algum descontentamento é normal, não é contra o trabalho de Pedro Proença e a sua equipa. Quando é uma crítica positiva, não é desacreditar esse trabalho», rematou.
Antes do discurso de tomada de posse de Pedro Proença, os outros cargos dos órgãos sociais foram assumidos, nomeadamente a mesa da Assembleia Geral, liderada por Mário Costa, o Conselho Fiscal, por Carlos Branco, assim como o Conselho Jurisdicional, por Américo Esteves.
