Carlos Carvalhal «empenhado em matar borregos» frente ao AEK

21 out 2020, 15:29
Carlos Carvalhal (Sp. Braga)

Treinador do Sp. Braga salientou a importância de entrar a vencer na Liga Europa, mas lembra que o adversário já não perde fora nesta competição desde 2011

Carlos Carvalhal, treinador do Sp. Braga, diz que está à espera de um AEK «forte», esta quinta-feira, mas frisou a importância de entrar a ganhar no Grupo G da Liga Europa.

Os minhotos voltam agora a encontrar o adversário que «apadrinhou» a sua estreia nas competições europeias, então na extinta Taça dos Vencedores das Taças, há 54 anos (1966), e Carlos Carvalhal espera um adversário «forte, que na Liga Europa não perde [fora] desde 2011, e participou em várias edições, e, além disso, não sofre golos nos últimos dez jogos».

«Isso já ilustra as dificuldades que vamos encontrar. Defende bem, tem um treinador italiano [Massimo Carrera], é forte nas bolas paradas e no contra-ataque, mas preparámo-nos bem», enumerou o técnico na antevisão da partida.

Por isso, Carlos Carvalhal quer um Sp. Braga «empenhado» em matar esses «borregos» e mostrou total confiança na sua equipa.

«Estamos no bom caminho, com um forte pendor ofensivo, estamos a criar oportunidades de golo e queremos dar sequência a isso, temos um conhecimento profundo do AEK e estamos extremamente motivados para este jogo», destacou.

Numa análise ao grupo, Carvalhal defende que o Leicester está «num patamar diferente» no grupo G, o que não lhe garante desde logo a passagem à fase seguinte, porque «os jogos têm que ser disputados», e que as «outras três [equipas] equivalem-se», lembrando também os ucranianos do Zorya, que eliminaram os minhotos há duas temporadas na mesma competição.

O técnico considerou que a experiência acumulada pelos bracarenses na Liga Europa nos últimos anos é importante. «A experiência é viver uma situação. Por exemplo, vir pela primeira vez a uma conferência de imprensa pode causar ansiedade, mas depois passa a ser uma normalidade, estamos mais calmos para lidar com a situação. Ajuda ter jogadores com experiência internacional e bem-sucedidos em muitos jogos? Sim», sustentou.

Frisando que, «no futebol, vencer é tudo», Carlos Carvalhal notou que «a pressão num clube como o Braga é sempre a mesma, vencer os jogos», e considerou ser importante ganhar o primeiro jogo «num torneio destas características», uma fase de grupo de seis jogos, ainda que desvalorizando o fator casa.

«Sem público, os jogos acabam por ser em campo neutro, tem um peso relativo jogar em casa ou fora», disse.

O treinador dos minhotos garantiu ainda que não mudou de sistema de jogo, mas apenas de dinâmicas. «Nestes quatro jogos, não modificámos nunca a nossa forma de jogar, foi apontada uma mudança de sistema, mas a identidade é a mesma, fizemos foi evoluir o nosso sistema. Não queremos que a nossa equipa comece a primeira jornada de uma forma e à 20.ª esteja na mesma», afirmou.

Gaitán começou a trabalhar com a equipa totalmente integrado, após lesão, apenas na segunda-feira, e será um dos 23 jogadores chamados por Carvalhal, «mas não está ao seu melhor nível» e não deverá ser opção para o técnico.

Rui Fonte, a recuperar de cirurgia ao joelho esquerdo, é o único indisponível.

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